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Celebridades O cineasta Quentin Tarantino pediu desculpas por defender o diretor Roman Polanski em caso de estupro: “Fui ignorante”

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O diretor norte-americano Quentin Tarantino percebeu que estava errado. (foto: reprodução)

O diretor norte-americano Quentin Tarantino pediu desculpas por suas declarações, feitas em uma entrevista com Howard Stern, em 2003, sobre o caso de estupro envolvendo o cineasta Roman Polanski e a atriz Samantha Geimer, que à época tinha 13 anos.

Na entrevista, Tarantino afirmou que o caso “não deveria ser classificado como estupro. Não com uma garota festeira de 13 anos”. O cineasta reconhecia que Polanski não deveria ter feito sexo com Geimer, mas argumentava que “a relação foi consensual”.

Na nova declaração, Tarantino diz que quer se desculpar “publicamente para Samantha Geimer. “Quinze anos depois, eu percebi o quão errado eu estava”, cravou o diretor. “Não considerei os sentimentos da vítima, e por isso estou realmente arrependido. Srta. Geimer, eu fui ignorante, insensível e, acima de tudo, estava errado. Eu sinto muito, Samantha”, concluiu ele.

“Quero pedir desculpas públicas a Samantha Geimer por meus comentários displicentes feitos no ‘The Howard Stern Show’ [talk show da rádio norte-americana] especulando sobre ela e o crime cometido contra ela”, disse o diretor de “Pulp fiction” e “Cães de aluguel”.

“A Srta. Geimer foi estuprada por Roman Polanski. Quando Howard tocou no assunto, eu defendi o lado errado da situação simplesmente para ser provocativo”, ele acrescentou.

A própria Samantha afirmou na terça-feira (6), em entrevista ao jornal New York Daily News, que os comentários do cineasta estavam “errados”.

Culpado

Em 1977, Polanski, então com 43 anos, drogou e obrigou Samantha, aos 13, a manter relações sexuais depois de uma sessão fotográfica, crime pelo qual foi detido.

O diretor se declarou culpado e ficou 42 dias na prisão, mas foi libertado após pagamento de fiança. Diante do temor de voltar a ser preso para cumprir uma sentença mais severa, fugiu dos Estados Unidos no final de 1978.

Tarantino prepara atualmente um filme sobre Charles Manson, líder de um grupo que cometeu vários assassinatos nos anos 1960, entre eles o de Sharon Tate, que era mulher de Polanski e estava grávida quando morreu.

Polêmica

Essa foi a segunda polêmica envolvendo Tarantino na mesma semana. Em uma reportagem do jornal The New York Times, a atriz Uma Thurman revelou que sofreu um acidente durante a rodagem de “Kill Bill: Vol. 2”, em uma cena na qual deveria conduzir um carro por um caminho no meio da selva.

A atriz explicou que não se sentia confortável com a ideia de rodar essa cena e por isso pediu um dublê de ação, mas assegurou que Tarantino a pressionou para que fizesse, afirmando que não havia perigo.

O diretor Quentin Tarantino admitiu os erros que cometeu no planejamento da cena. “Disse que estaria bem. Disse que a estrada era toda reta. Disse que seria seguro. E não era. Estava errado. Não a obriguei a subir no carro. Ela entrou no carro porque confiou em mim”, disse Tarantino em uma entrevista ao site Deadline.

 

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