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Brasil O Comitê de Política Monetária se reúne para definir a taxa básica de juros que pode chegar a 9,25% ao ano

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Aposta é que taxa encerre ano em 8%. (Foto: Arquivo/EBC)

Os diretores do Banco Central iniciaram, nessa terça-feira, mais uma reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O objetivo é definir o novo patamar da taxa básica de juros, a Selic, que vai vigorar nos próximos 45 dias. A nova taxa será anunciada nesta quarta-feira, às 18h.

Diante de um cenário de queda da inflação e retomada da economia, a aposta do mercado financeiro é de que o Banco Central continue a implementar cortes na Selic até encerrar 2017 em 8% ao ano.

Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano e vem caindo nos últimos meses diante da melhora no ambiente econômico e da agenda de reformas proposta pelo governo federal.

Para essa reunião, os especialistas que mais acertam as projeções para economia contidas no Boletim Focus, publicação do Banco Central que reúne as estimativas de mercado, apostam que a taxa pode cair 1 ponto percentual, chegando a 9,25% ao ano.

Crescimento de PIB tem projeção mantida

O governo federal manteve em 0,5% a previsão de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, enquanto reduziu de 4,3% para 3,7% a estimativa para a inflação. Atualmente, a projeção já está dentro dos parâmetros perseguidos pelo Banco Central.

Os dados constam do relatório de avaliação bimestral de receitas e despesas, divulgado na última sexta-feira (21) pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. O documento apresenta a avaliação do comportamento da economia e serve para controlar o cumprimento da meta fiscal estabelecida pelo governo federal.

De acordo com o relatório, houve uma redução da previsão de receitas e um aumento da estimativa de gastos, o que se tornou determinante para que o governo federal aumentasse as alíquotas de PIS/Cofins sobre o combustível.

“O aumento de tributos foi tomado pela estrita necessidade. Nós estamos comprometidos com uma meta fiscal e, conforme já havíamos mencionado, só aumentaríamos tributos em último caso”, explicou o ministro Dyogo Oliveira.

Previdência Social

Diante da necessidade de impulsionar a arrecadação em meio à recuperação da economia, Oliveira afirmou que os problemas nas contas públicas brasileiras ocorrem em função do déficit no sistema previdenciário.

“Os números demonstram a importância e relevância de ser feito ao ajuste na Previdência, porque a natureza do nosso déficit fiscal é totalmente explicada pelo déficit da Previdência”, afirmou o ministro.

Atualmente, a reforma da Previdência Social está em tramitação na Câmara dos Deputados, onde será analisada pelo plenário. Ela é considerada essencial para evitar um colapso das contas públicas e garantir o pagamento das aposentadorias no futuro.

Meta fiscal

Para este ano, o governo federal persegue uma meta de déficit primário (despesas maiores que receitas) de R$ 139 bilhões para a União. Esse valor é uma economia que o País faz para pagar os juros da dívida pública, ou seja, para pagar empréstimos que ajudam a financiar a União.

É importante atingir a meta estabelecida para manter a credibilidade da economia frente aos investidores e também evitar o endividamento excessivo do País.

Receitas extraordinárias

Apesar da lenta recuperação da arrecadação federal, o governo conta com receitas extraordinárias para chegar ao final do ano com as contas no azul.

Entre as principais receitas projetadas estão arrecadação de R$ 10,4 bilhões com o aumento da tributação sobre combustíveis e de R$ 10,2 bilhões com a devolução de precatórios.

Além disso, o governo federal estima o ingresso de  R$ 2,9 bilhões com o programa que regulariza recursos não declarados no exterior – o programa de repatriação e de  R$ 5,98 bilhões com a regularização de dívidas tributárias. (ABr)

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