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Brasil O Conselho de Eletrobras aprovou condições de acordo sobre a dívida com a Petrobras

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A Eletrobras afirmou, em nota, que não tem como avaliar o motivo exato do problema operacional, mas que a questão “já está em vias de ser contornada”.  (Foto: Divulgação)

O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou na sexta-feira (27) as condições do acordo a ser firmado com a Petrobras, Petrobras Distribuidora (BR) e a Cigás (Companhia de Gás do Amazonas) relacionadas a dívidas e obrigações pelo fornecimento de óleo e gás para as distribuidoras de energia controladas pela estatal elétrica na região norte do País, que são estimadas em R$ 20 bilhões. Os detalhes do acordo não foram divulgados.

Conforme comunicado enviado ao mercado pela Eletrobras, “a perspectiva é que a Petrobras avalie os termos finais da referida negociação até a próxima segunda-feira, 30 de abril”. A data, conforme destaca a companhia elétrica, é o prazo limite para que a estatal conclua a chamada desverticalização da Amazonas Energia, isto é, a separação das atividades de geração e transmissão das atividades de distribuição.

A cisão também é necessária para a privatização desta distribuidora. Em recente entrevista, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, comentou que a desverticalização entre Amazonas D e Amazonas GT “está feita” e para a sua total efetivação falta apenas a cessão do contrato para a holding, que, por sua vez, depende do acordo com a Petrobras.

Distribuidoras

Mesmo com prejuízo de R$ 4,2 bilhões em 2017, as distribuidoras da Eletrobras pagam salários médios quase três vezes maiores que os praticados pela iniciativa privada. De acordo com informações de laudos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), responsável pelo modelo de privatização das empresas, o salário médio dos funcionários é de R$ 11,7 mil.

No caso das distribuidoras do Amazonas e de Roraima, a remuneração média é ainda maior. A Amazonas Energia, a que dá mais prejuízo, paga o maior salário médio, de R$ 15,5 mil. A distribuidora de Roraima, a mais ineficiente do Brasil, de acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), paga, em média, R$ 15 mil.

O salário médio da Neonergia, uma das maiores concorrentes da Eletrobras no País, é de R$ 4,3 mil. Assim como a estatal, a Neoenergia atua nos setores de geração, transmissão e comercialização de energia. A empresa também é dona das distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern, que atuam na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, respectivamente, e da Elektro, que atua em São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A privatização das distribuidoras da Eletrobras está sendo acompanhada como prévia das dificuldades que o governo terá para a venda da estatal. A União vai ter que adiar o leilão – inicialmente marcado para 21 de maio – porque o TCU (Tribunal de Contas da União) ainda não concluiu a análise do edital. Foi estipulado preço simbólico de R$ 50 mil para cada uma, mas os vencedores terão de fazer R$ 2,4 bilhões em investimentos imediatos nas concessões.

 

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