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Brasil O consumidor brasileiro só saberá em 2022 o impacto da cobrança pelo despacho de bagagens nos preços das passagens aéreas

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A ideia é discutir formas de "fortalecer" o setor, bastante afetado durante o período da pandemia de covid. (Foto: Reprodução)

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) só vai divulgar para o consumidor brasileiro um balanço sobre o impacto da cobrança pelo despacho de bagagens nos preços das passagens aéreas em 2022. A cobrança começou a ser praticada pelas empresas aéreas no ano passado, com a justificativa que as passagens ficariam mais baratas. Para a agência, no entanto, é cedo para fazer a avaliação.

“Seria irresponsável pela agência fazer qualquer análise agora”, disse o Gerente de Acompanhamento de Mercado da Anac, Cristian Reis. “Esse posicionamento não é para ganhar tempo. É porque não é possível fazer a avaliação nesse momento”, acrescentou.

O órgão regulador informou na sexta-feira que as passagens ficaram 7,9% mais caras no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O tícket médio ficou em R$ 361,03.

O preço da passagem no primeiro trimestre foi impactado pela taxa de câmbio, que subiu 3,2% no primeiro trimestre deste ano, e pelo preço do querosene de aviação, que acumulou alta de 18,5% de janeiro a março de 2018, na comparação com o mesmo período de 2017, de acordo com a Anac.

Segundo a agência, só o querosene de aviação, por exemplo, responde por 31,4% dos custos do setor aéreo. A demanda por transporte aéreo doméstico apresentou alta de 3,4% no primeiro trimestre.

Enquanto isso, as quatro principais empresas brasileiras de transporte aéreo de passageiros (Gol, Latam, Azul e Avianca), registram lucro líquido somado de R$ 369,2 no primeiro trimestre deste ano, número 3,7% maior que o registrado no ano passado.

A receita com venda de passagens representou 86,9% da arrecadação das empresa, seguido por carga e mala postal (4,8%). A receita com a cobrança de bagagem despachada representou 1,6% da arrecadação. Esse número, no entanto, não considera as bagagens que já estão incluídas nos bilhetes.

No primeiro trimestre do ano passado, quando ainda não estava em vigor a cobrança pelo despacho de bagagem, a receita com cobrança de bagagem representou 0,7%.

Resultado de 2017

Em todo o ano passado, as cinco maiores empresas aéreas de transporte de passageiros e de cargas do Brasil (Gol, Latam, Azul, Avianca e Latam Cargo) registraram lucro líquido de R$ 413,7 milhões. Foi o primeiro resultado positivo desde 2010. Em 2016, o prejuízo acumulado por essas companhias foi de R$ 1,6 bilhão.

Juntas, essas empresa representaram 99,5% da demanda por transporte aéreo público doméstico de passageiros. A receita operacional líquida apresentou crescimento de 8,4% em 2017. Já os custos dos serviços prestados apresentaram aumento de 4,1%.

OAB

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil recorreu à Justiça para suspender a cobrança por parte das companhias aéreas da taxa por bagagem de 23Kg despachada. A entidade espera liminar do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, onde tramita recurso contra decisão de primeiro grau que considerou válida norma da Agência Nacional de Aviação Civil sobre a restrição da franquia gratuita para 10 kg, em vigor desde 2016 (Resolução 400). A OAB Nacional encaminhou ofício à Anac requerendo providências contra o aumento do preço cobrado por companhias áreas para o despacho de bagagens.

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