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Mundo O ditador da Coreia do Norte quer um novo encontro com o presidente dos Estados Unidos para tratar da desnuclearização do país asiático

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(Foto: Reprodução)

O ditador norte-coreano Kim Jong-un quer marcar em breve um novo encontro com o presidente americano Donald Trump para debater a desnuclearização da península, disse nesta quinta-feira (20) o governo da Coreia do Sul.

De volta a Seul após passar três dias em Pyongyang, o presidente sul-coreano Moon Jae-in revelou detalhes das conversas que teve com o ditador e afirmou que os dois concordaram em negociar até o fim do ano uma declaração para por fim à Guerra da Coreia. O conflito que dividiu a península durou de 1950 a 1953, mas terminou em um armistício, o que significa que os dois países seguem tecnicamente em guerra.

Moon disse ainda que os Estados Unidos poderão manter os 28.500 soldados americanos que estão estacionados na Coreia do Sul. “Seria uma declaração política para marcar o início das negociações de paz”, disse ele em entrevista coletiva em Seul.

Segundo o sul-coreano, o fim da guerra poderia ajudar a acelerar as negociações para pôr fim ao programa nuclear de Pyongyang. “Um acordo de paz seria fechado, assim como as normalizações das relações entre Coreia do Norte e EUA, depois que o Norte fizer a desnuclearização completa”, disse Moon. “Kim expressou seu desejo de completar a desnuclearização rapidamente e focar no desenvolvimento econômico”, afirmou Moon.

Por isso, disse o sul-coreano, Kim pretende fazer em breve um segundo encontro com Trump. Os dois se reuniram pela primeira vez em junho em Singapura, na primeira cúpula entre um presidente americano no cargo e o líder máximo da Coreia do Norte.

Moon também revelou que o ditador espera que o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, viaje em breve para Pyongyang para ajudar nas negociações. O chefe da diplomacia americana iria para a Coreia do Norte no fim de agosto, mas a viagem foi cancelada por Trump devido à falta de avanços na negociação da desnuclearização do país.

Quatro dias depois, o governo de Kim enviou uma carta a Washington afirmando que o diálogo entre os dois países corria risco. A ida de Moon para Pyongyang nesta semana tinha como objetivo exatamente diminuir as tensões e incentivar o diálogo entre Coreia do Norte e Estados Unidos.

Na quarta-feira (19), a declaração conjunta do encontro disse que Kim está disposto a permitir a entrada de observadores internacionais para acompanharem o fechamento de uma base de lançamento de foguetes.

O ditador também afirmou que está disposto a fechar o principal complexo nuclear do país, desde que os americanos tomem “medidas correspondentes” – ele não explicou quais seriam. Moon afirmou que irá transmitir uma mensagem privada de Kim para Trump quando se encontrar com o americano na próxima semana em Nova York para a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

A Casa Branca ainda não respondeu o pedido de um novo encontro com o presidente. Na quarta-feira, Trump já havia classificado as declarações de Kim de “boas notícias”.

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