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Mundo O ditador Kim Jong-un vai convidar o papa para visitar a Coreia do Norte

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(Foto: Reprodução)

O ditador da Coreia do Norte Kim Jong-un vai convidar o papa Francisco para uma visita a Pyongyang. O convite será entregue pelo presidente sul-coreano Moon Jae-in, que fará uma viagem pela Europa na próxima semana. A informação foi divulgada nesta terça-feira (09) pelo porta-voz oficial da Coreia do Sul, Kim Eui-kyeom, enquanto anunciava a excursão pela Europa de Moon Jae-in, que inclui uma parada no Vaticano.

“O presidente Moon sugeriu que o presidente Kim se reunisse com o papa, destacando que ele estava muito interessado na paz na península coreana”, afirmou o porta-voz, em declarações reproduzidas pela mídia local. Kim “disse que daria boas-vindas ao papa se ele visitar Pyongyang”. Moon e Kim se reuniram três vezes neste ano, a última ocasião em Pyongyang, no mês passado.

O porta-voz acrescentou que, durante o encontro com o papa, o presidente sul-coreano buscará o apoio do Vaticano em favor da paz e da estabilidade na península coreana. Francisco já transmitiu mensagens de apoio ao diálogo entre as duas Coreias e na histórica cúpula, em junho, entre o líder norte-coreano e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Religião na Coreia do Norte

A liberdade religiosa é garantida pela Constituição norte-coreana. Entretanto, as atividades religiosas são rigorosamente vigiadas e totalmente proibida por fora das estruturas oficiais, segundo a France Presse. No começo do século XX, antes da divisão da península, Pyongyang era um importante centro religioso, com numerosas igrejas e uma comunidade cristã que era chamada de “Jerusalém da Ásia”.

No entanto, o fundador do regime e avô do atual líder, Kim Il Sung, considerava a religião cristã uma ameaça contra seu reino autoritário e a erradicou com execuções e trabalhos forçados nos campos. Desde então, o regime norte-coreano autorizou as organizações católicas a desenvolver projetos de ajuda em seu território, mas não tem relações diretas com o Vaticano. Em sua visita à Coreia do Sul em 2014, o papa Francisco fez uma missa especial em Seul dedicada à reunificação coreana.

Coreia do Sul

A Coreia do Sul estima que a vizinha Coreia do Norte tenha entre 20 e 60 armas nucleares, segundo declarou o ministro da Unificação, Cho Myoung-gyon, ao Parlamento sul-coreano. O comentário marca a primeira vez que um alto funcionário do governo sul-coreano fala publicamente sobre o tamanho do arsenal nuclear norte-coreano.

Cho fez a revelação em resposta à pergunta de um parlamentar, esclarecendo que a informação vinha de agentes de inteligência. Segundo o ministério de Cho, o comentário não significa que a Coreia do Sul irá aceitar o Norte como um estado nuclear, sugerindo que os esforços diplomáticos de Seul para acabar com o programa nuclear do vizinho terão continuidade.

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