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Brasil O dólar cai para 3 reais e 18 centavos, enquanto a Bolsa de Valores tem a sua maior alta semanal nos últimos 15 meses

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Moeda estrangeira acumulou baixa de 3,54% na semana. (Foto: Agência Brasil)

O dólar comercial encerrou a sexta-feira em sua quinta queda em seis dias, acumulando uma desvalorização de 3,54% em relação ao real no período. A moeda estrangeira fechou em baixa de 0,75%, cotada a 3,18 reais na venda, menor valor desde o dia 17 de maio (3,13 reais), data em que foi divulgada a denúncia de Joesley Batista, um dos donos do conglomerado empresarial JBS/Friboi – a delação do empresário teve como alvo o presidente Michel Temer e o seu ex-assessor Rodrigo da Rocha Loures, o “deputado da mala”.

De acordo com analistas de mercado, o desempenho do dólar no fechamento da semana foi influenciado sobretudo pelo cenário internacional, apesar do momento político conturbado no País. Com a agenda política mais fraca em Brasília nessa sexta-feira, os principais catalisadores das vendas da moeda foram os dados da economia dos Estados Unidos, piores que o previsto ao indicam menores chances de elevação de juros para este ano.

Frustraram as expectativas, dentre eles, o índice de inflação ao consumidor, as vendas no varejo e o chamado “sentimento do consumidor”, elaborado pela Universidade de Michigan (EUA), divulgados horas antes. O sentimento do consumidor recuou de 95,1 em junho para 93,1 na preliminar de julho, ante expectativa de 94,7 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Já a inflação ao consumidor ficou estável entre maio e junho, quando a projeção era de avanço de 0,1%, e as vendas no varejo baixaram 0,2% no período, contrariando expectativa de alta de 0,1%.

Bovespa

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), índice que reúne as ações mais negociadas no mercado brasileiro, encerrou o pregão da sexta-feira em leve alta de 0,4%, aos 65.436 pontos, porém registrou a sua maior elevação semanal dos últimos 15 meses, acumulando um ganho de 5% entre os dias 10 e 14, em meio ao noticiário político local considerado mais favorável para o mercado e com um maior apetite por ativos de maior risco no exterior.

O melhor desempenho semanal desde meados de abril do ano passado veio na esteira de uma série de notícias no front político, com destaque para a aprovação da reforma trabalhista e a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeira instância pela Operação Lava-Jato. “O destaque do mercado não é para o dia de hoje, que teve um noticiário mais tranquilo, dentro do previsto, mas para a semana que foi muito positiva e a gente começou a recuperar as perdas do circuito”, frisou um analista de mercado, referindo-se à forte queda ocorrida na esteira da eclosão do escândalo envolvendo o presidente Michel Temer, em maio.

Apesar de esperar que o clima no mercado acionário permaneça favorável na próxima semana, ele prevê diz que o ritmo de alta deve ser mais lento do que o visto nesta semana. Ele disse que ainda não é possível afirmar se bolsa está perto de recuperar o patamar visto antes da crise política, que surgiu após divulgação de gravação de conversa entre um dos sócios da JBS/Friboi e o presidente Michel Temer.

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