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Economia O dólar fechou a 3 reais e 65 centavos, o menor patamar desde maio. A Bolsa brasileira avançou quase 2%

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O dólar recuou mais de 1% nesta sexta-feira. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O mercado financeiro tirou do horizonte qualquer tipo de cautela que poderia pautar o mercado às vésperas da definição do novo presidente brasileiro e ignorou, inclusive, um dia negativo para os principais mercados de risco nesta sexta-feira (26). As informações são do jornal Folha de S.Paulo e da agência de notícias Reuters.

O dólar recuou mais de 1%, rumo ao menor patamar de fechamento desde maio. A moeda americana cedeu 1,32%, a R$ 3,655. Considerada uma cesta 24 divisas emergentes, o real foi a que mais ganhou força ante o dólar nesta sexta-feira – 13 delas se desvalorizaram.

Já a Bolsa brasileira avançou quase 2%, completamente descolada do cenário externo, que foi de perdas expressivas. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou aos 85.719 pontos, puxado pelo desempenho de empresas estatais.

As ações da Petrobras subiram quase 5%, os do Banco do Brasil e da Eletrobras avançaram cerca de 6%, e os da Cemig, perto de 7%.

Investidores embarcaram para o fim de semana com expectativa majoritária de que Jair Bolsonaro, do PSL, será o novo ocupante do Palácio do Planalto, derrotando Fernando Haddad, do PT, no segundo turno do embate presidencial no domingo.

Tal aposta foi endossada por todas as pesquisas divulgadas desde o primeiro turno, em 7 de outubro, que mostraram Bolsonaro liderando com folga a disputa. Nem o estreitamento dessa diferença em sondagem Datafolha na véspera desanimou o mercado.

Estrategistas do Morgan Stanley elevaram a recomendação das ações brasileiras para ‘compra’ em seu portfólio para América Latina, avaliando que o país pode ter uma narrativa positiva de investimentos nos próximos 5 a 6 meses, desde que o novo governo sinalize seriedade em termos de consolidação fiscal.

Desde o resultado do primeiro turno, no qual Bolsonaro não só mostrou melhor desempenho como conseguiu eleger potenciais colaboradores no Congresso Nacional e nos Estados, o Ibovespa acumulou alta de 4 por cento.

O movimento foi puxado principalmente por investidores locais, de acordo com profissionais da área de renda variável, o que é referendado pelos dados de capital externo. Desde então, apenas dois pregões tiveram entrada líquida, nos dias 8 e 22.

“Os fundos de investimento no Brasil estavam com bastante caixa e continuam com níveis considerados elevados, o que pode ajudar a bolsa se eles decidirem investir”, disse o chefe da área de renda variável da corretora de um banco em São Paulo.

Nem mesmo o resultado da pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (25), azedou o humor do mercado. Segundo o instituto de pesquisa, da vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) sobre Fernando Haddad (PT) se reduziu em 6 pontos, e agora o deputado tem 56% da preferência dos eleitores, ante 44% para o petista, considerando apenas os votos válidos.

“Nesta sexta, saíram outras duas pesquisas, da XP e Paraná Pesquisas, mostrando que o Datafolha pode ser contraposto”, disse Roberto Indech, da Rico Corretora (que pertence à XP).

Jair Bolsonaro foi abraçado pelo mercado financeiro como o candidato viável e ao mesmo tempo disposto a abraçar uma agenda de reformas consideradas necessárias para o reequilíbrio das contas públicas. O capitão reformado do Exército conseguiu arrebanhar o apoio adotando como guru o economista de viés liberal Paulo Guedes.

“Não vejo mercado radicalmente pró-Bolsonaro, vejo mais como anti-esquerda”, afirmou Indech.

No exterior, as Bolsas tiveram mais um dia de fortes perdas, conduzidas pelo desempenho decepcionante da Amazon e do Google no terceiro trimestre. As Bolsas americanas fecharam em forte queda.

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https://www.osul.com.br/o-dolar-fechou-a-36550-reais-o-menor-patamar-desde-maio-a-bolsa-brasileira-avancou-quase-2/ O dólar fechou a 3 reais e 65 centavos, o menor patamar desde maio. A Bolsa brasileira avançou quase 2% 2018-10-26
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