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Brasil O dólar fechou em queda, seguindo o mercado externo

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A moeda norte-americana caiu 0,58%. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (4), acompanhando a tendência no mercado externo. A moeda norte-americana caiu 0,58%, vendida a R$ 3,7434. Já o dólar turismo era vendido perto de R$ 3,90.

“Os recentes dados econômicos positivos ao redor do mundo, que mostram um crescimento global ainda saudável e relativamente robusto, parecem estar dando suporte ao humor global ao risco”, escreveu o chefe de multimercados da gestora Icatu Vanguarda, Dan Kawa, em relatório.

Na sexta-feira, os dados mais fortes do mercado de trabalho norte-americano deram força ao dólar em relação a outras moedas, uma vez que alimentam uma atuação mais forte do banco central dos Estados Unidos neste ano.

Nesta segunda-feira, esses números ofuscavam as preocupações de que as guerras tarifárias entre EUA e o resto do mundo poderiam retardar o crescimento da economia global. Além disso, o fortalecimento do euro com a redução das preocupações com a Itália também favorecia a busca pelo risco.

Cenário local e interferência do BC

Internamente, os investidores seguiam monitorando os desdobramentos da saída de Pedro Parente do cargo de presidente-executivo da Petrobras e sua substituição por Ivan Monteiro, bem como os desdobramentos da greve dos caminhoneiros e como será a condução da política de preços da petroleira a partir de agora.

O BC (Banco Central) fez nesta sessão leilão de novos swaps cambiais tradicionais – equivalentes à venda futura de dólares – e vendeu a oferta integral de até 15 mil contratos, totalizando US$ 1,5 bilhão neste mês.

O BC também anunciou leilão de até 8,8 mil swaps cambiais tradicionais para rolagem do vencimento de julho. Se mantiver esse volume até o final do mês, rolará integralmente o total de US$ 8,762 bilhões que vence em julho.

Swaps

A alta do dólar é uma preocupação do Banco Central, pois tem impacto na inflação. Isso acontece porque insumos e produtos importados ficam mais caros e tendem a ser repassados aos preços finais.

Para interferir nesse mercado, o BC tem três tipos de instrumento: pode atuar com os contratos de “swaps cambiais”, com os leilões de linha e com a venda direta de dólares do mercado.

Por meio dos contratos de “swap cambial”, o BC realiza uma operação que equivale à uma venda de moeda no mercado futuro (derivativos), o que reduz a pressão sobre a alta da moeda.

Os swaps são contratos para troca de riscos: o BC oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento desses contratos, o investidor se compromete a pagar uma taxa de juros sobre o valor deles e recebe do BC a variação do dólar no mesmo período.

Esses contratos servem também para dar “proteção” aos agentes que têm dívida em moeda estrangeira – neste caso, quando o dólar sobe, eles recebem sua variação do BC.

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