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Brasil O dólar teve a sua maior queda semanal em três meses no Brasil. Já a Bolsa de Valores alcançou um nível de fechamento recorde

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Cotada a R$ 3,75 na venda, moeda norte-americana teve sua menor cotação desde 1º de novembro. (Foto: USP Imagens)

Ao fechar a sexta-feira em queda de 1,04%, cotado a R$ 3,75 na venda, o dólar comercial registrou o seu quinto recuo seguido e a sua menor cotação desde o dia 1º de novembro (quando encerrou a sessão em R$ 3,69).

Com isso, a primeira semana de Jair Bolsonaro na Presidência da República coincidiu com uma desvalorização acumulada de 4,15% na moeda norte-americana. Trata-se da maior baixa semanal desde 5 de outubro (-4,46%).

Já a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), subiu pelo quinto dia seguido e voltou a bater recorde. Isso porque  fechou o pregão de sexta-feira em elevação de 0,3% e com o maior nível de fechamento de toda a sua história: 91.840 pontos.

Assim, o índice encerrou a semana com valorização acumulada de 4,5%, proporcionando o maior ganho semanal desde 21 de setembro (5,32%).

Desempenho

Na sexta-feira, as maiores altas do dia incluíram as ações da Cielo, que dispararam 7,98%, com investidores otimistas em relação às liquidações de início de ano no comércio, o que pode aumentar a receita da empresa.

Da mesma forma, os papéis da Vale saltaram 6,51% após o minério de ferro atingir o maior valor em mais de dois meses na China. A Petrobras (+1,14%) também fechou em alta, enquanto os papéis do Banco do Brasil terminaram o dia estáveis.

No sentido oposto, as ações da Embraer despencaram 5,02%, na maior baixa do dia, após comentários do presidente Jair Bolsonaro levantarem dúvidas sobre a venda da fabricante brasileira de aeronaves para a norte-americana Boeing. Os papéis do Itaú Unibanco (-1,68%) e do Bradesco (-0,78%) também registraram baixas.

EUA

O dólar, que chegou a operar em alta, e a Bolsa, que caía pela manhã, mudaram de sentido no início da tarde após o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, afirmar que o banco central norte-americano será sensível aos riscos de baixa que o mercado está precificando.

A declaração foi recebida de forma positiva por investidores, que especulavam sobre a possibilidade de o Fed desacelerar o ritmo de aumentos nos juros. Taxas maiores nos Estados Unidos podem atrair para lá recursos aplicados em outras economias, como a brasileira.

O mercado também estava otimista com notícias sobre uma nova rodada de negociações entre China e Estados Unidos no começo da próxima semana. Além disso, a China cortou o compulsório dos bancos para ajudar a amparar a economia, que sente os efeitos da guerra comercial com os Estados Unidos.

O compulsório é a proporção de reservas que os bancos precisam manter. Com o corte, o objetivo é que os bancos emprestem mais e injetem recursos no mercado.

Cenário local

No Brasil, investidores repercutiam entrevista do presidente Jair Bolsonaro na véspera, na qual ele sinalizou que fará uma reforma da Previdência mais branda que o esperado. Segundo ele, o novo governo avalia uma idade mínima de aposentadoria de 62 anos para homens e de 57 para mulheres.

O BC (Banco Central) vendeu nessa sessão 13,4 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 2,01 bilhões do total de US$ 13,398 bilhões que vence em fevereiro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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