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Economia O dólar teve uma queda de 1,47% e fechou a 3 reais e 71 centavos, o menor valor desde o início de agosto

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Foi a sexta queda em sete sessões neste mês, acumulando em outubro baixa de 8,09 por cento. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O dólar teve mais uma sessão de forte queda e terminou em 3,71 reais nesta terça-feira (9), com os investidores ainda ecoando os resultados do primeiro turno das eleições, no domingo, que deram força às apostas de um presidente mais comprometido com as reformas. As informações são da agência de notícias Reuters.

O dólar recuou 1,47 por cento, a 3,7107 reais na venda, menor valor desde os 3,7071 reais de 3 de agosto. Foi a sexta queda em sete sessões neste mês, acumulando em outubro baixa de 8,09 por cento.

Na mínima da sessão, a moeda foi a 3,7017 reais. O dólar futuro caía 1,77 por cento.

“O otimismo doméstico está se sobrepondo ao exterior. É muito recente o resultado de domingo”, disse o operador da H.Commcor Corretora Cleber Alessie Machado, acrescentando que o fato de o dólar ter fechado longe das mínimas na véspera favoreceu o movimento nesta sessão.

No domingo, o primeiro turno das eleições terminou com Jair Bolsonaro (PSL) com 46 por cento dos votos e Fernando Haddad (PT), que vai disputar com ele o segundo turno, com pouco mais de 29 por cento. Além disso, o partido de Bolsonaro terminou com a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados.

A preferência do mercado financeiro por Bolsonaro é apoiada no seu coordenador econômico, o economista liberal Paulo Guedes, e a expectativa é de que eles imponham uma agenda de reformas, entre elas a da Previdência, corte de gastos e ajuste fiscal.

“Embora Bolsonaro tenha uma realidade que o coloca muito próximo de ser o vitorioso no próximo dia 28, o mercado deve reagir a quaisquer sinalizações de um segundo turno ‘dividido’, o que acaba por alimentar expectativas com o Datafolha de amanhã”, acrescentou Alessie Machado, citando a primeira pesquisa de intenção de voto após o primeiro turno.

Em entrevista a uma rádio nesta terça-feira, Bolsonaro voltou a reafirmar que acredita na democracia e criticou seu adversário, que, em sua opinião, seria tutelado num eventual governo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Também falando a uma rádio, Haddad disse que o Ministério da Fazenda num eventual governo seu será comandado por um nome ligado à produção e com perfil diferente do economista Paulo Guedes, que chancela a área econômica de Bolsonaro.

No exterior, o dólar, que subiu parte da sessão ante a cesta de moedas, perdeu força e registrava pequena baixa à tarde. Também aliviou a pressão ante as divisas de países emergentes, favorecendo ainda mais o recuo ante o real.

As preocupações com o orçamento italiano e o corte das previsões de crescimento global feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), inclusive para o Brasil, em 2018 e 2019, influenciaram o humor dos agentes no exterior nesta terça-feira.

O Banco Central ofertou e vendeu integralmente nesta sessão 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 2,695 bilhões de dólares do total de 8,027 bilhões de dólares que vence em novembro.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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