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Brasil O dólar voltou a fechar abaixo de 3 reais e 70 centavos e a Bolsa subiu com o otimismo eleitoral

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Moeda dos EUA encerrou a segunda cotada a R$ 3,68. (Foto: Reprodução)

O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (22), depois de atrair compradores no início do pregão em dia de baixo volume e agenda fraca, de olho na corrida eleitoral e com maior busca por risco no exterior. A moeda norte-americana caiu 0,65%, vendida a R$ 3,6883. Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 3,6692.

A Bolsa brasileira avançou 1,63%, aos 85.596 pontos, também descolada do exterior. O Ibovespa foi puxado por papéis da Vale e da Petrobras. Nesta semana se inicia a divulgação de resultados das companhias no terceiro trimestre. Em nota a clientes, a equipe do BTG Pactual afirmou ter uma visão positiva para o período, principalmente ante o segundo trimestre, que foi marcado por eventos atípicos, a paralisação dos caminhoneiros.

A moeda norte-americana chegou a subir dois centavos contra o real após o início do pregão, em parte por atrair compradores quando a cotação foi abaixo de R$ 3,70 e também acompanhando o desempenho no exterior, de acordo com o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado, informa a agência Reuters.

Após a breve alta, o dólar retomou a queda, tendência que deve permanecer durante a semana anterior ao segundo turno da eleição presidencial.

“É uma segunda-feira de agenda fraca e o volume está pequeno, o mercado oscila muito fácil em relação aos ativos”, explicou Amado, acrescentando não acreditar “que o mercado vai desmontar posições e aprofundar a queda durante a semana”. “Vai prevalecer a cautela”, acrescentou.

No exterior, a promessa de mais estímulos depois que a China revelou medidas de mudanças de impostos para sustentar a economia e empresas ajudava os mercados emergentes, em um dia de maior alívio também com o orçamento italiano depois que a agência de classificação Moody’s manteve a perspectiva estável do País.

O Banco Central vendeu nesta sessão 7,7 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 5,775 bilhões do total de US$ 8,027 bilhões que vence em novembro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

Na sexta-feira (19), o dólar fechou em queda, com o mercado repercutindo o cenário eleitoral, após pesquisa Datafolha divulgada na última quinta (18), e acompanhando a trajetória no exterior ante divisas de países emergentes. A moeda caiu 0,26%, vendida a R$ 3,7125.

Na semana passada, o dólar acumulou queda de 1,75%. Foi a quinta semana consecutiva de queda. No ano, no entanto, subiu 12,04%. Perspectivas
Desde agosto, a moeda norte-americana vinha se mantendo acima de R$ 4, em meio a incertezas sobre a corrida eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que fez aumentar a procura por proteção em dólar.

Nas últimas semanas, porém, a expectativa de que a cautela iria predominar nos mercados foi substituída por ajuste de posições e uma intensa queda da moeda, em meio ao resultado do 1º turno e expectativas sobre o desfecho da corrida eleitoral.

O mercado prefere candidatos com viés mais reformista e liberal, e entende que aqueles com viés mais à esquerda não se enquadram nesse perfil. E cresce entre os investidores a percepção de que o país poderá ser governado por alguém com um perfil mais alinhado às suas preferências.

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 recuou de R$ 3,81 para R$ 3,75 por dólar, segundo previsão de analistas de instituições financeiras divulgada por meio de boletim de mercado pelo Banco Central nesta semana. Para o fechamento de 2019, permaneceu estável em R$ 3,80 por dólar.

A despeito das persistentes incertezas para a economia brasileira, alguns especialistas apontam que uma nova rodada de queda do dólar no curto prazo não é descartada. Mas seria preciso um movimento bastante intenso de busca por risco no exterior ou uma nova onda de euforia com o futuro cenário político e agenda de reformas.

 

tags: economia

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