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Economia O endividamento e a inadimplência recuaram no mês de abril

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A CNC acredita que a taxa de desemprego, que ainda é bastante alta, ajuda a explicar a dificuldade das famílias em pagar suas contas hoje em dia. (Foto: Reprodução)

A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgou neste mês de maio o resultado da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor. Segundo os dados, o percentual de endividados – com contas a pagar – ficou em 60,2%, já o percentual de inadimplentes – com contas em atraso – ficou em 25%.

A CNC acredita que a taxa de desemprego, que ainda é bastante alta, ajuda a explicar a dificuldade das famílias em pagar suas contas hoje em dia. Dados similares ao estudo divulgado no final do ano passado pelo Instituto GEOC, mostra formas de compromissos continuam sendo cartão de crédito, carnês, contas de consumo e crédito pessoal.

Ricardo Garcia, gerente de resultados da KSL Associados – empresa especializada em cobrança – afirma que no primeiro trimestre deste ano, por exemplo, a recuperação média da empresa ficou em 76,55%.

Ele acredita que essa recuperação se deu em virtude principalmente da necessidade em geral dos consumidores de recuperar o acesso ao mercado de crédito aliada à uma gradativa recuperação na economia.

Ainda sobre a recuperação, a região que obteve o maior número de acordos cumpridos foi o nordeste com 82,41% e a região sul ficou com a menor percentual, com 70%. Todas acima de 50%, o que comprova que hoje o brasileiro se preocupa em quitar suas dívidas.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor apurou também que o tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas é de 64 dias em média. Para Ricardo, “é importante reforçar a importância de se honrar um acordo, evitando o acúmulo de encargos e principalmente os benefícios de estar com o seu nome limpo”, finaliza.

Famílias

O endividamento das famílias apresentou pequena alta na passagem de fevereiro para março de acordo com dados compilados pelo Banco Central (BC). A relação entre o estoque de crédito contratado e a renda líquida anualizada fechou março em 41,36%, ante 41,26% registrado em fevereiro. Em março de 2017, o endividamento era de 41,76%. Em 2017, o endividamento tinha completado o terceiro ano de queda.

Tirando o crédito habitacional da conta, a fatia de endividamento foi de 23,1% em março, avançando de 23% em fevereiro. No mesmo mês de 2017, o percentual era de 23,3%. Em março, a fatia de renda destinada ao pagamento do principal das dívidas foi de 10,63%, contra 10,59% em fevereiro. Já o percentual destinado ao pagamento de juros subiu de 9,61% para 9,448%. Disso resulta um comprometimento total do orçamento com dívidas tomadas junto ao sistema financeiro de 20,27% em março, contra 20,2% em fevereiro. Descontando o crédito habitacional, o comprometimento
de renda é de 17,77%.

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