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Mundo O Equador expulsou o embaixador da Venezuela após a fala de um ministro

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"Li e escutei vários comentários que assinalam que não estávamos preparados. Claro que não estávamos preparados. Ninguém estava", disse Moreno. (Foto: Reprodução/Twitter)

O governo do Equador expulsou na quinta-feira (18) o embaixador da Venezuela em Quito em retaliação a críticas do ministro das Comunicações venezuelano, Jorge Rodríguez, ao presidente Lenín Moreno.

Ao comentar o discurso do equatoriano na Assembleia-Geral da ONU, em que ele citou a imigração de venezuelanos ao país, Rodríguez chamou Moreno de mentiroso e disse que ele foi ordenado para montar a crise migratória, que chamou de farsa.

O presidente equatoriano respondeu: “A ofensa de um miserável sempre enobrece”. Em retaliação, Caracas expulsou a encarregada de negócios equatoriana, Elizabeth Méndez, que já estava em Quito para consultas.

O Equador, forte aliado do chavismo durante o governo de Rafael Correa (2007-17), chamou Méndez para consultas. Em meio à polêmica, Maduro declarou que ama o Equador, mas disparou contra Moreno.

“A história só recorda os valentes, os leais. Os traidores e os covardes serão esquecidos (…). Todos que se metem com a Venezuela secam, e os traidores de ontem e de hoje secarão”.

A Chancelaria venezuelana classificou de extravagante, intolerante e desproporcional a reação do Equador às declarações de Rodríguez. “Moreno, em um inaudito ato de agressão contra a Venezuela, dedicou um quarto do tempo de sua intervenção para mentir sobre a realidade do fenômeno migratório.”

Segundo a Chancelaria, o equatoriano “mentiu” sobre o volume de emigrantes, sobre a atenção que os venezuelanos recebem no Equador e sobre as condições de saúde no país. “É evidente que toda esta falaciosa e hostil argumentação (…) são mera consequência do novo papel atribuído ao governo equatoriano” por Washington, acrescentou.

O governo socialista venezuelano nega que haja uma crise humanitária pela situação socioeconômica, e diz que isso faz parte da campanha internacional contra Maduro.

A ONU calcula que cerca de 1,9 milhão de pessoas deixaram a Venezuela desde 2015, a maioria para países da região, principalmente Colômbia, Peru e Brasil.

Assembleia da ONU

Na abertura da Assembleia Geral da ONU, em setembro, o presidente Michel Temer dedicou parte de seu discurso a contar o que seu governo tem feito para acolher aqueles que fogem da crise humanitária na Venezuela.

Nicolás Maduro negou a existência de uma crise migratória durante seu discurso na mesma Assembleia, ignorando dados do Acnur, agência da ONU para refugiados, de que já são mais de dois milhões o número de pessoas que deixaram a Venezuela por causa da crise humanitária.

Em seu primeiro discurso na ONU como presidente da Colômbia, Iván Duque classificou a situação como a crise migratória e humanitária mais indignante da história recente da região.

O equatoriano Lenín Moreno Garcés afirmou ser a maior diáspora da história de nosso continente.

Mauricio Macri, mandatário argentino, fez um chamado para que o governo venezuelano reconhecesse a existência de uma crise humanitária em seu país e assim autorizasse a entrada de ajuda internacional como de alimentos.

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