Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 14 de janeiro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O prefeito José Fortunati apresentou, nesta quinta-feira, o balanço das finanças em 2015, demonstrando que “Porto Alegre está no azul”. Portanto, adequou despesas e receitas.
Antes, lembrou algumas circunstâncias.
Em 2008, entre 26 capitais, houve a manutenção de projetos em 25 delas. Quer dizer, a maioria dos prefeitos se reelegeu ou seus indicados foram escolhidos.
Em 2012, só cinco projetos tiveram continuidade. Fortunati atribuiu a diferença à falta de dinheiro nas prefeituras.
Em 2013, surgiram as manifestações de rua e toda a carga de insatisfação com as administrações públicas.
Ano passado, 70 por cento das prefeituras terminaram a gestão com déficit.
No Estado de São Paulo, locomotiva do País, o índice das prefeituras deficitárias atingiu 50 por cento.
Em relação a Porto Alegre, o resumo é este:
Nas próximas semanas, a Prefeitura assinará financiamento externo de 360 milhões de reais. O plano é investir em obras 130 milhões até dezembro deste ano.
SURPRESAS DO DIA
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, produziu “a melhor lei de terras do Brasil”. A declaração foi feita nesta quinta-feira por Gilmar Mauro, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Portanto, reforma agrária não é monopólio de um partido. Gilmar espera que o governo Dilma Rousseff se inspire na iniciativa paulista.
A boa notícia vem após a constatação de desvios feita pela Controladoria Geral da União em assentamentos da reforma agrária no Nordeste. As terras deveriam ser destinadas exclusivamente a pessoas necessitadas, com renda até três salários mínimos. Acabaram sendo beneficiados mais de 700 servidores públicos, donos de hotéis, lotéricas, restaurantes, uma dona de agência de viagens e uma construtora.
Se a lei for levada à risca, faltará lugar nas cadeias.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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