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Saúde O estresse mata

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Estudo: 52% dos brasileiros têm ou já tiveram o diagnóstico de estresse. (Foto: AFP)

Quem dera se, com um estalar de dedos, os prazos apertados no trabalho, o chefe inconveniente, as contas para pagar e os conflitos nos relacionamentos simplesmente desaparecessem. Como essa mágica não é possível, o jeito é aprender a conviver com os problemas. Defendendo a tese de que ninguém pode se livrar do estresse, uma consequência da vida moderna, o psicólogo Andrew Shatté, o médico Adam Perlman e a empresária Jan Bruce, autores do recém-lançado livro “Estresse” (editora Sextante), criaram um programa de 14 dias capaz de tornar qualquer pessoa apta a administrar as preocupações com tranquilidade e, assim, viver com mais saúde.

Dormir bem, comer alimentos que são fonte de vitaminas e ômega 3, turbinar a prática de atividades físicas e estabelecer um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal fazem parte do roteiro indicado pelos especialistas. De acordo com eles, basta dedicar 15 minutos diários a cada etapa para obter benefícios. Dados do Instituto de Psicologia e Controle do Estresse revelam que, no Brasil, 52% da população têm ou já tiveram o diagnóstico de estresse.

De forma crônica, ele pode causar alterações neuronais, insônia, depressão, ansiedade e agravamento de doenças, como hipertensão – condições que, em último caso, podem matar. “O estresse é uma reação normal do corpo, que nos prepara para a luta ou a fuga. Em situações rápidas, como a possibilidade de um ataque, ele é benéfico. O que é danoso é o estresse de pequena intensidade e longa duração”, explica o psiquiatra Kalil Duailibi.

Segundo o médico, viver no limite da explosão emocional aumenta a produção de glicocorticoide, que diminui a ação da substância BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro). Com isso, os neurônios tendem a fazer menos conexões, o que deixa a pessoa com menor capacidade de reação. “Em três meses, situações estressoras já são capazes de provocar repercussões orgânicas. Por isso, é importante saber diagnosticar os primeiros sintomas: irritabilidade, fadiga, distúrbios do sono, queda de rendimento e falhas de memória”, afirma Duailibi.

Auto-hipnose.

Para a psicóloga e hipnóloga Miriam de Farias, perfeccionistas são mais propensos a sofrer de estresse, já que a obrigação de fazer tudo certo sempre amplifica os efeitos de cobranças e pressões externas. Contra o problema, a especialista diz que a saída é reequilibrar o organismo por meio de técnicas de relaxamento, como a auto-hipnose.

“A hipnose ativa o sistema nervoso parassimpático. Assim, o cérebro libera endorfina e serotonina, também produzidas na atividade física e que dão prazer.” A auto-hipnose deve ser praticada em locais que desencadeiam o nervosismo, como o ambiente de trabalho ou dentro do carro, no engarrafamento. Basta contrair todas as partes do corpo, inspirando, dar uma pausa e depois soltá-las, eliminando o ar controladamente. A hipnose clínica, feita em consultórios, também ajuda a relaxar. (AG)

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