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Mundo O ex-advogado de Donald Trump voltou a dizer que comprou o silêncio de mulheres a mando do presidente americano

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O presidente Donald Trump e o advogado Michael Cohen. (Foto: Reprodução)

Michael Cohen, o ex-advogado de Donald Trump sentenciado a três anos de prisão nesta semana, voltou a dizer que os pagamentos que fez a duas mulheres em troca de que não revelassem um suposto caso com o presidente foram ordenados pelo republicano. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Em entrevista transmitida na sexta-feira (14) pela emissora ABC News, Cohen afirmou que estava cansado de mentir. “Cansei de ser leal ao presidente Trump. Minha primeira lealdade pertence à minha mulher, à minha filha, ao meu filho e a este país.”

Foi a primeira entrevista que concedeu desde que foi sentenciado a cumprir três anos por crimes como mentir ao Congresso e fazer pagamentos à ex-atriz pornô Stormy Daniels e à ex-modelo da Playboy Karen McDougal para que silenciassem sobre os supostos casos que teriam tido com Trump -numa violação a leis de financiamento de campanha eleitoral.

O ex-advogado do republicano reiterou acusações feitas em agosto no acordo com a Procuradoria, segundo o qual se declarou culpado dos crimes. Ele afirmou que o presidente pediu que ele fizesse os pagamentos porque estava “muito preocupado sobre como isso afetaria a eleição.”

Ao ser questionado se achava que o presidente sabia que isso era errado, ele respondeu: “Claro. Eu sabia que o que eu estava fazendo era errado. Eu me levantei perante o mundo [na quarta] e aceitei a responsabilidade por minhas ações”.

Segundo ele, o procurador especial Robert Mueller, que investiga uma suposta interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, afirmou que a informação que Cohen compartilhou com seu escritório tem credibilidade e foi útil. “Há uma quantidade substancial de informação que eles possuem e que corrobora o fato de que eu estou dizendo a verdade.”

Na quinta à noite, em entrevista à Fox News, Trump negou que tenha dirigido Cohen a fazer qualquer coisa errada. “Eu não acho que exista alguém que acredite nisso”, rebateu Cohen na entrevista à ABC News. “Em primeiro lugar, nada na organização Trump era feito sem que passasse por ele.”

Cohen afirmou ainda que foi leal a “alguém que, de verdade, não merece lealdade.” O ex-advogado do presidente também afirma que não deve ser o único responsabilizado por suas ações. “Então [Trump] ainda está mentido?”, questionou o apresentador George Stephanopoulos.

“Sim”, respondeu Cohen, que acrescentou ainda que o republicano é uma pessoa muito diferente do homem para quem trabalhou. “Eu acho que a pressão do cargo é muito maior do que ele pensava que seria”, disse. “Não é como na organização Trump, em que ele podia dar ordens, e as pessoas seguiriam cegamente o que ele queria que fosse feito. Há um sistema aqui, e ele não entende o sistema.”

Na entrevista à Fox News, Trump também acusou Cohen de querer constrangê-lo. “Isso não é absolutamente verdade”, rebateu o ex-advogado do presidente. “Sob nenhuma circunstância eu ia querer constranger o presidente dos Estados Unidos da América. Eu disse a verdade.”

Além dos três anos de prisão, Cohen também terá que pagar cerca de US$ 2 milhões (R$ 7,7 milhões) em penalidades pelos crimes cometidos. É a maior punição até o momento ligada à investigação de Mueller.

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