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Brasil O ex-deputado federal Eduardo Cunha vai entrar com representação na OAB contra seu advogado que renunciou ao saber que ele recebia dinheiro para não denunciar Temer

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Cunha, que é citado nos autos do processo, mas não investigado, pede que, caso ela rejeite o novo recurso, submeta o tema ao plenário da corte. (Foto: Reprodução)

O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai entrar com representação no Conselho de Ética da OAB contra o advogado Marlus Arns, que até a semana passada integrava sua equipe de defensores. Arns abandonou a defesa de Cunha um dia depois da divulgação de que Joesley Batista, o dono da JBS, estaria pagando uma mesada para que ele se mantivesse em silêncio na cadeia, onde está desde 19 de outubro.

Eduardo Cunha vai alegar na representação que Marlus Arns feriu o código de conduta da profissão ao dar declarações a jornalistas dizendo que saiu do caso por conta de conflitos éticos.

Arns não fez declarações oficiais nesse sentido, mas reportagens afirmaram que o advogado teria dito a interlocutores que sua saída da defesa de Cunha seria por conta do perfil incontrolável do cliente e que o suposto recebimento de propina enquanto preso teria sido a gota d’água para o rompimento.

Na ocasião, a assessoria de Marlus Arns divulgou a seguinte nota: “O escritório Arns de Oliveira & Andreazza Advogados Associados, a partir de hoje (18), não advoga mais para o ex-deputado Eduardo Cunha, sendo que substabelece sem reservas para os advogados que já estão na defesa”.

Cunha pretende entrar com a representação contra Marlus Arns no início da semana que vem e ainda não decidiu se fará a reclamação de próprio punho ou vai contratar um escritório de advocacia para isso. Os advogados que ainda defendem Cunha não irão representar contra o colega.

Arns foi contratado por Eduardo Cunha no dia 20 de outubro, um dia após o ex-deputado federal ser preso por ordem do juiz federal Sergio Moro. Ele defendia o ex-deputado em uma ação penal na Lava Jato em que Cunha é acusado de receber propina na compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobras, em 2011. O ex-presidente da Câmara foi condenado nesse processo a 15 anos e quatro meses de prisão. (Folhapress)

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