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Mundo O ex-diretor da campanha eleitoral de Donald Trump à presidência dos EUA se entrega ao FBI

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Entre as acusações contra Manafort, estão as de conspiração contra os EUA, lavagem de dinheiro e fraude tributária. (Foto: Reprodução)

O ex-diretor da campanha de Donald Trump à presidência Paul Manafort se entregou na manhã desta segunda-feira (30) ao FBI (polícia federal americana) após ter sido indiciado por Robert Mueller, que está à frente da investigação da agência sobre a influência russa nas eleições de 2016.

Além de Manafort, foi indiciado também seu ex-sócio no Leste Europeu Rick Gates, que integrou a equipe nas eleições e ajudou a planejar a posse de Trump. Entre as acusações contra Manafort e Gates, estão as de conspiração contra os EUA, lavagem de dinheiro e fraude tributária.

Os dois também são acusados por atuarem como “agentes não registrados” do governo da Ucrânia, do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovitch, líder pró-Rússia deposto em 2014, e de seu partido pelo menos entre 2006 e 2015.

Os indiciamentos indicam uma escalada importante na investigação do FBI, que também analisa se houve conluio da campanha de Trump com os russos durante as eleições – o que o presidente nega.

Segundo Mueller, Manafort teria usado mais de 18 milhões de dólares ilegais para comprar propriedades e serviços. “Manafort usava sua riqueza escondida no exterior para aproveitar uma vida extravagante nos Estados Unidos sem pagar nenhum imposto por essa renda”, diz o documento do indiciamento.

Havia uma expectativa de que ele fosse acusado de envolvimento desde que agentes do FBI fizeram buscas em sua casa em agosto.O lobista republicano de 68 anos entrou para a equipe de campanha de Trump em março de 2016 para tentar evitar que os delegados do partido não aceitassem apoiar a candidatura do empresário.

Três meses depois, ele foi promovido a estrategista-chefe e diretor da campanha, ficando à frente de todas as operações. Em agosto, no entanto, ele deixou o posto após a imprensa americana revelar que ele teria recebido mais de 12 milhões de dólares em remessas ilegais do partido de Yanukovitch. O estrategista republicano, que trabalhou como consultor político de Yanukovitch, nega o pagamento.

Ex-assessor

Em um caso separado, o ex-assessor George Papadopoulos, que também fez parte da equipe de campanha de Trump, se declarou ser culpado de ter feito falsos depoimentos a agentes do FBI.

Papadopoulos é um advogado internacional do setor de energia. Ele assumiu sua culpa no dia 5 de outubro, em um caso que teve o sigilo derrubado nesta segunda-feira, informou o escritório do assessor especial encarregado da investigação.

Com a confissão, ele se torna o terceiro ex-assessor da campanha do presidente a enfrentar acusações criminais ligadas à mesma investigação.

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