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Brasil O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse concordar que existe uma “operação abafa” contra a Operação Lava-Jato

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Ex-presidente FHC e o prefeito de São Paulo, João Doria. (Foto: AG)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse concordar que exista uma “operação abafa” contra a Lava-Jato, em referência à declaração dada semana passada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso. Para ele, porém, essa tentativa de se livrar das denúncias de corrupção não deve prosperar devido à atuação dos órgãos de investigação, da Justiça e da imprensa. Durante debate em um jantar de uma empresa de arquitetura em São Paulo, na noite desta quinta-feira, FH afirmou, ainda, que o candidato ideal para a presidência em 2018 será alguém capaz de encarnar uma mensagem de coesão para uma sociedade fragmentada.

“Você tem dúvida (de que há uma operação abafa)?”, perguntou o ex-presidente ao mediador do debate, Carlos Alberto Sardenberg, completando, na sequência: “Há tentativas de abafar, mas dificilmente vão ter sucesso.”

Na última quinta-feira, após a votação na Câmara dos Deputados que livrou o presidente Michel Temer de uma investigação por corrupção, o ministro Barroso declarou que a “operação abafa” contra a corrupção é uma “realidade ostensiva”. Ao ser questionado sobre a situação do presidente Michel Temer, FH disse que, em seu lugar, pediria a antecipação das eleições presidenciais:

“Um país do porte do Brasil, não pode se dar ao luxo de derrubar um presidente a cada seis meses. Se eu estivesse no lugar dele, e ainda bem que não estou, porque é horrível, anteciparia as eleições para ter mais aceitação da sociedade. Se ele acha que não tem que fazer isso, temos que ir para 2018.”

Enquanto o PSDB trava discussões sobre quem deve ser o candidato do partido no ano que vem, FH afirma que o nome ideal para a eleição não deve ser alguém com “ideia fixa” de ser presidente e que encarne uma mensagem de coesão.

“O que a gente precisa hoje é de uma mensagem de coesão. E de alguém que seja capaz de ‘fulanizar’ essa mensagem, alguém que não seja exclusivionista. Agora, se as pessoas vão acreditar nessa mensagem? Não sei.”

Dória fala sobre Lula e Dilma com Suplicy em programa na internet

Convidado pelo prefeito João Doria (PSDB) a participar de seu programa na internet, na noite desta quinta-feira, o vereador Eduardo Suplicy (PT) saiu em defesa dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, e pediu respeito aos dois. O ex-senador foi o primeiro petista a participar do “Olho no Olho”, realizado por Doria desde o começo de seu mandato e que recebe jornalistas, artistas e políticos aliados. Logo no início, Suplicy questionou Doria se é “merecível chamar Dilma de anta”.

“Em certos momentos, não é a melhor referência, mas não coloco isso de maneira aguda. Isso não tira o meu espírito crítico em relação à ex-presidente Dilma Rousseff “, defende-se Doria em seguida.

Ao recomendar que o prefeito “não faça esses xingamentos a pessoas estimadas pelo povo brasileiro”, Suplicy lembrou a Doria que o presidente Michel Temer (PMDB) também é alvo de denúncias, assim como Lula, mas é tratado pelo tucano “com o maior respeito e com toda amabilidade”.

O petista avaliou que as atitudes do prefeito incitam ao ódio e levam os eleitores a praticar atos que “não fazem bem ao país”, como o episódio em que Doria foi recebido com “chuva de ovos” na Bahia, na última segunda-feira. O prefeito viajou ao local para receber título de cidadão soteropolitano.

“Não acredito na honestidade do presidente Lula, mas não proponho agressões a Lula e Dilma. Nunca pedi que jogassem ovos nem os recepcionassem com rojões como fui recepcionado em Salvador por partidos de esquerda”, retrucou Doria.

Após um papo de meia-hora, Suplicy encerrou sua participação cantando “Blowin’ In The Wind” de Bob Dylan. Fã do artista, o político já interpretou incontáveis vezes a canção lançada em 1963: uma rápida pesquisa no Youtube revela emocionadas performances no Congresso, em entrevistas, e em festas. (AG)

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