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Brasil O ex-presidente Lula chorou ao gravar um vídeo divulgado pelo PT após a sua prisão

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O ex-presidente Lula se entregou à PF neste sábado. (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou a locução para um vídeo de animação produzido pelo PT que foi divulgado neste sábado (7). Segundo pessoas que acompanharam a gravação, os trabalhos foram interrompidos diversas vezes. A cada frase a voz de Lula ficava embargada. Conforme as informações, em ao menos uma dessas vezes ele chorou.

Quem presenciou a cena atribuiu o choro ao tom emotivo da animação na qual Lula, em primeira pessoa, conta sua história desde a fuga da fome em Pernambuco em um caminhão pau-de-arara ao lado da mãe, dona Lindu, e cinco irmãos, até a trajetória como líder sindical, a fundação do PT e a chegada à Presidência da República. “Não tenho medo do que vem no futuro”, diz Lula no vídeo.

Várias pessoas que estavam na sala de gravação também foram aos prantos junto com o ex-presidente. Diversos parentes de Lula estiveram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP) na sexta-feira (6), onde ele estava antes de se entregar, neste sábado (7), à PF (Polícia Federal)..

Entre eles, os irmãos Frei Chico, Vavá (em uma cadeira de rodas em razão de uma perna amputada em decorrência de diabetes) e Maria. Os filhos Fábio Lula e Lurian também estavam com o pai e passaram a madrugada deste sábado dormindo com ele.

O ex-presidente Lula foi preso neste sábado, por volta de 18h40min, em São Bernardo do Campo (SP), na grande São Paulo. Ele entregou-se à PF após a segunda tentativa de saída do sindicato. Na primeira vez, foi impedido pela militância que chegou a quebrar o portão para impedi-lo.

Durante o ato ecumênico realizado pela manhã no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017, Lula anunciou que se entregaria.

No evento, que se tornou um ato político, o ex-presidente disse que iria se entregar para “enfrentar” a Operação Lava-Jato. O juiz federal Sérgio Moro determinou que Lula deveria ter se apresentado à Polícia Federal em Curitiba (PR) até as 17h da última sexta-feira (6), mas o prazo foi ignorado pelo petista.

Desde a última quinta-feira (5), quando Moro decretou sua prisão, o ex-presidente ficou alojado no sindicato, em São Bernardo, cercado por militantes e políticos de esquerda.

A defesa do petista negociava na sexta as condições para que ele se entregasse. A PF descartou enviar agentes ao sindicado para evitar conflitos.

Lula foi condenado por Moro, em julho de 2017, a 9 anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex de Guarujá (SP). Em janeiro deste ano, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), com sede em Porto Alegre, aumentou a pena para 12 anos e um mês de detenção.

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