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Brasil Ex-presidente Lula fica em silêncio ao depor na Polícia Federal em inquéritos sobre navios-sonda e a usina de Belo Monte

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A decisão de não falar enquanto era questionado foi tomada por orientação da defesa do petista, que alegou não ter tido acesso aos documentos relativos à investigação contra Lula. (Foto: Reprodução)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneceu em silêncio durante o depoimento agendado pela PF (Polícia Federal) nesta sexta-feira (05) em Curitiba. A decisão de não falar enquanto era questionado foi tomada por orientação da defesa do petista, que alegou não ter tido acesso aos documentos relativos à investigação contra Lula.

De acordo com o advogado Cristiano Zanin, a defesa “pediu para que o depoimento seja realizado depois do acesso à íntegra dos documentos”. “Ninguém é obrigado a depor sobre documentos ocultos”, ressaltou. No entanto, a PF em Curitiba disse que todos os arquivos dos inquéritos podem ser acessados amplamente pelos advogados do ex-presidente.

O depoimento teve início por volta das 9h (horário local) e Lula se manteve em silêncio até às 11h, informaram as autoridades. A intimação havia sido decretada pelo delegado da PF Filipe Pace. Preso desde o dia 7 de abril de 2018, Lula é alvo de mais dois inquéritos que analisam suspeitas de corrupção.

Na primeira investigação, a polícia apura o pagamento de propinas pela construtora Odebrecht por meio de contratos ligados à construção de navios-sonda pela Sete-Brasil. Já no segundo inquérito, o ex-presidente é suspeito de liderar a formação de um cartel de construtoras envolvendo a obra de usina hidrelétrica de Belo Monte.

Lula, por sua vez, nega todas as acusações e, segundo seu advogado, “é o maior interessado em esclarecer a verdade dos fatos”. Inicialmente, o depoimento estava agendado para o último dia 22 de março, mas um dia antes foi suspenso pelo STF (Supremo Tribunal Federal) após pedido da defesa do petista, que já havia alegado não ter tido acesso aos documentos.

No próximo domingo (07), Lula completa um ano preso depois de ter sido condenado a 12 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo o tríplex no Guarujá.

Defesa

A defesa de Lula postou uma nota sobre o caso. “O ex-presidente Lula é o maior interessado na verdade dos fatos, porque não praticou qualquer ato ilícito. Mas o seu depoimento deve ocorrer dentro das regras do Estado de Direito e um dos pressupostos para isso é o conhecimento de todos os elementos já documentados ao longo da investigação, o que ainda não ocorreu, a despeito de termos obtido uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal para essa finalidade. Diante disso e de outros aspectos já formalizados nos autos, orientamos nesta data o ex-Presidente a prestar seus esclarecimentos após termos acesso a todos os documentos que instruem o inquérito policial, nos termos assegurados pela Súmula Vinculante nº 14, editada pelo Supremo Tribunal Federal, e pelo art. 7º, inciso XIV, do Estatuto do Advogado.”

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