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Mundo O Facebook compartilhou mais dados pessoais com gigantes tecnológicos do que o revelado, disse um jornal

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Para o executivo, parte do desafio para tornar a unificação realidade é manter a privacidade dos usuários. (Foto: Reprodução)

O Facebook compartilhou mais dados pessoais de seus usuários com gigantes tecnológicos como Microsoft, Amazon e Netflix do que tinha revelado até agora, segundo informou nesta quarta-feira (19) o jornal The New York Times.

O jornal nova-iorquino teve acesso a centenas de documentos internos da companhia de Mark Zuckerberg que revelam como compartilhou os dados sem o consentimento dos usuários e gerou assim seu modelo de negócio através da publicidade.

O Facebook autorizou ao Bing, a plataforma de busca da Microsoft, a ver todos os nomes das amizades dos usuários do Facebook. À Netflix e ao Spotify permitiu ler as mensagens privadas.

A rede social também deu à Amazon acesso ao nome dos usuários e informações de contato e ao Yahoo permitiu ver publicações das amizades. Algumas destas práticas ocorreram pelo menos até meados do ano. Quando atingido por múltiplos escândalos de privacidade, o Facebook tinha dito publicamente que já não permitia tais ações.

No total, foram cerca de 150 companhias, na maioria negócios tecnológicos, os que se beneficiaram destes acordos para entrar nos dados do Facebook, que tem 2,2 bilhões de usuários.

O diretor de privacidade do Facebook, Steve Satterfield, disse ao jornal The New York Times que nenhum destes acordos violou os acordos de privacidade ou os compromissos com os reguladores federais.

Porta-vozes do Spotify e da Netflix disseram ao jornal que “não tinham conhecimento dos amplos poderes que o Facebook lhes concedeu”, enquanto o Yahoo negou ter utilizado informações para publicidade.

Aos diferentes escândalos de privacidade do Facebook que solaparam a imagem e reputação da empresa, se somam a controvérsia que rodeia a rede social pelo uso de sua plataforma divulgar mentiras e notícias falsas em processos eleitorais com o objetivo de influenciar nos resultados.

No caso concreto, nas eleições presidenciais nos EUA de 2016, Facebook estimou que cerca de 10 milhões de pessoas estiveram expostas aos mais de 3 mil anúncios pagos por contas falsas supostamente ligadas com a Rússia.

Relação

Em novembro, o Facebook informou que encerrou sua relação com a consultoria Definers Public Affair. A empresa de Washington espalhou informações depreciativas sobre críticos e concorrentes da rede social na esteira dos últimos grandes escândalos envolvendo a companhia de Mark Zuckerberg. O anúncio veio após uma reportagem do New York Times publicado  em que se abordava o trabalho feito pela Definers em nome do Facebook.

Entre outras coisas, os Definers trabalharam para desacreditar os manifestantes ativistas que eram contra o Facebook, em parte ligando-os ao financista liberal George Soros. Ele também tentou desviar as críticas à rede social pressionando os repórteres a investigar rivais como o Google.

Os principais executivos do Facebook, incluindo Zuckerberg e Sheryl Sandberg, não estavam cientes do trabalho específico que está sendo feito pelos Definers, disse uma fonte que não quis se identificar. Em um comunicado, o Facebook disse que não havia escondido seus laços com os Definers e contestou que pediu à empresa que divulgasse informações falsas.

“É errado sugerir que tenhamos pedido aos Definers para pagar ou escrever artigos em nome do Facebook, ou comunicar qualquer coisa que não seja verdade”, disse uma porta-voz do Facebook em comunicado.

 

tags: tecnologia

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https://www.osul.com.br/o-facebook-compartilhou-mais-dados-pessoais-com-gigantes-tecnologicos-do-que-o-revelado-disse-um-jornal/ O Facebook compartilhou mais dados pessoais com gigantes tecnológicos do que o revelado, disse um jornal 2018-12-19
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