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Mundo O Facebook desenvolveu um sistema para concluir se deve ou não confiar em usuários que relatam ter encontrado notícias falsas

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Assim é a era dos algoritmos. Máquinas. Apenas máquinas e contra as quais nada podemos fazer. (Foto: Reprodução)

O Facebook está classificando os usuários segundo seu grau de confiabilidade, num momento em que tenta recrutar membros da rede para relatar postagens de “fake news” e estancar o fluxo de desinformação.

A rede social desenvolveu um sistema para ajudá-la a concluir se deve ou não confiar em usuários que relatam ter encontrado notícias falsas. A classificação visa identificar quem tenta manipular o sistema assinalando várias notícias simultaneamente como falsas ou denunciando matérias autênticas apenas por não concordarem com o ponto de vista político ou por não respeitarem o editor.

O Facebook tem feito parcerias com organizações especializadas em checagem de fatos em todo o mundo, às quais envia artigos que os usuários assinalaram como falsos para uma análise mais aprofundada. Mas esses parceiros, muitas vezes organizações sem fins lucrativos subcapitalizadas, têm de encontrar uma maneira de organizar a enxurrada de denúncias por uma ordem de prioridade, ao examinar os detalhes para apurar se uma matéria é verdadeira ou não, tarefa que pode levar vários dias.

A pontuação dos usuários é um dos fatores que visam ajudar o Facebook a enviar a essas instituições uma lista por ordem de prioridade. Trata-se de uma escala ampla, dependendo do comportamento dos usuários, e abrange apenas usuários que relatam divulgação de notícias falsas.

O sistema de classificação foi divulgado inicialmente pelo jornal “The Washington Post”. O Facebook afirmou ser “inequivocamente incorreto” sugerir que a empresa teria uma “pontuação centralizada de ‘reputação’ dos usuários”. “Eis o que estamos fazendo, na verdade: desenvolvemos um processo de proteção contra aqueles que marcam as notícias indiscriminadamente como falsas e tentam manipular o sistema. O motivo pelo qual fazemos isso é garantir que nossa luta contra a desinformação seja o mais eficiente possível.”

O Facebook não divulgou detalhes sobre o sistema de classificação dos usuários por temer que possa ser manipulado por pessoas que tentam propagar a desinformação. A rede social manteve como confidenciais, anteriormente, suas diretrizes de conteúdo pelo mesmo motivo — mas acabou cedendo e as publicou.

A rede social tenta enfrentar a desinformação online após campanhas orquestradas terem semeado divisão na política americana e incitado à violência em Myanmar, Índia e Sri Lanka. Mas os críticos também estão observando de perto a fim de identificar qualquer sinal de censura e de invasões de privacidade, após o vazamento para a Cambridge Analytica, poucos meses atrás.

Rede de propaganda iraniana

O Facebook, o Twitter, o YouTube e o Google Plus eliminaram, em conjunto, centenas de contas e grupos que promoviam a agenda geopolítica do Irã no Mundo e que tentavam causar discórdia sobre assuntos que iam da presidência de Donald Trump ao conflito israelense-palestino, passando pelo Brexit e pela monarquia britânica.

A remoção é a segunda do gênero que o Facebook anuncia em menos de um mês e ilustra como as redes sociais têm sido usadas para tentar manipular opiniões também fora dos EUA.

O Twitter diz ter removido 284 contas. Já o Facebook diz ter eliminado 254 páginas e 392 contas iranianas. Foram ainda eliminadas contas no Instagram, de que o Facebook é dono. Algumas das contas e páginas eliminadas estavam associadas a eventos e grupos. Publicavam conteúdo e compravam anúncios dirigidos sobretudo a pessoas na América Latina, Reino Unido, EUA e Médio Oriente.

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