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Mundo O Facebook muda sua política para inibir a violência e prevê a remoção de conteúdo que possa estimular ataques como os já ocorridos na Índia e no Brasil

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Mudanças não se aplicam a outros serviços da rede social. (Foto: Reprodução)

O Facebook disse que vai começar a remover publicações falsas que incitam violência física. A novidade chegará primeiro a países que há registros de casos de ataques causados por rumores espalhados na rede social, segundo informou o jornal The New York Times.

A mudança é uma resposta da empresa às crescentes críticas por permitir publicações que incitam a violência. Em Mianmar, por exemplo, o Facebook é acusado de permitir publicações com discurso de ódio e notícias falsas contra muçulmanos. O Sri Lanka teve problemas parecidos. No país, tumultos entre budistas e muçulmanos aconteceram após notícias falsas se disseminarem nas redes sociais. Há registros ainda de que casos semelhantes tenham culminado em ataques na Índia e no México.

Tessa Lyons, gerente de produto do Facebook, confirmou que a novidade é uma resposta a esses casos. “Temos uma responsabilidade mais ampla de não apenas reduzir esse tipo de conteúdo, mas de removê-lo”, afirmou, em evento na sede da companhia, em Menlo Park, nos Estados Unidos.

O Facebook tem tentado equilibrar a defesa da liberdade de expressão e preocupações de ataques na rede social. A atenção é maior em países onde o acesso à internet é relativamente novo e as principais fontes de notícias são limitadas.

Sob as novas regras, o Facebook disse que vai criar parcerias com grupos da sociedade civil local para identificar informações falsas e que devem ser removidas.

A nova função já está em vigor no Sri Lanka e, segundo Lyons, deve ser introduzidas em breve em Mianmar, antes da expansão a outras nações. As mudanças não se aplicam a outros serviços da rede social.

Negação ao holocausto

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg disse que não removeria usuários da rede social que neguem o Holocausto. A declaração, dada em entrevista à jornalista Kara Swisher, do site Recode, repercutiu em todo o mundo.

“Eu sou judeu e há muitas pessoas que negam que o Holocausto aconteceu. Acho extremamente ofensivo, mas não acredito que a nossa plataforma deveria derrubar isso porque tem algumas pessoas que entendem errado. Eu não acho que elas entendem intencionalmente errado”, afirmou Zuckerberg.

O líder da empresa usa como defesa, principalmente, que as pessoas tenham liberdade de voz, opinião, e que possam errar, já que “todo mundo erra”.

“A gente tem abordado as fake news como ‘não diga’. Você não pode dizer nada de errado na internet. Acho que isso seria muito extremo. Todo mundo entende as coisas errado, e se a gente derrubasse todas as contas de pessoas que entendem algumas coisas errado, seria um mundo difícil para dar voz às pessoas”, enfatizou o executivo. A entrevista tinha como objetivo debater sobre como o Facebook vai gerir a disseminação de ódio e desinformação de conteúdos.

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