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Mundo O Facebook vai restringir o acesso aos dados pessoais de usuários

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Rede social vai repensar estratégia quanto aos dados. (Foto: Reprodução)

O presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, disse na quarta-feira (21), que a rede social irá investigar todos os aplicativos que tiveram acesso a um grande volume de dados pessoais de usuários. O executivo também anunciou que fará uma auditoria completa em qualquer aplicativo com atividade suspeita e banir “qualquer desenvolvedor que não concorde com a auditoria”.

As declarações do executivo foram publicadas em seu perfil oficial no Facebook, três dias após reportagens dos jornais The Observer e The New York Times revelarem um esquema de uso de dados de mais de 50 milhões de usuários da rede social pela empresa de inteligência Cambridge Analytica.

Zuckerberg também disse que irá restringir a quantidade de informações compartilhadas com terceiros para evitar casos semelhantes. “Vamos reduzir os dados que você dá a um aplicativo quando você assinar — para apenas seu nome, foto de perfil e endereço de e-mail”, afirmou. “Vamos exigir que os programadores não só sejam aprovados, mas também assinem um contrato para pedir a qualquer pessoa que dê acesso à suas publicações ou outros dados privados.”

O executivo também disse que, a partir do próximo mês, o Facebook deixará mais claro para os usuários quais dados são usados pelos aplicativos terceirizados. “Vamos mostrar a todos uma ferramenta na parte superior do feed de notícias que terá os aplicativos usados no Facebook e uma forma fácil de revogar as permissões de uso de dados. Já temos uma ferramenta para fazer isso nas Configurações de privacidade e agora vamos colocar esta ferramenta na parte superior do feed de notícias para garantir que todos vejam”, completou.

Culpa. Na publicação, o executivo assumiu que a rede social errou quando não protegeu os dados dos usuários e que isso fez com que a Cambride Analytica tivesse acesso aos dados de “dezenas de milhões de usuários”. Mas que um ano depois da coleta de dados pela empresa inglesa, a rede social mudou a plataforma e começou a limitar os dados que poderiam ser acessados por aplicativos.

“Aplicativos como o de Kogan não poderiam mais pedir por dados de amigos de uma pessoa, exceto se esses amigos também autorizassem o app (depois de 2014″, afirmou Zuckerberg. “Nós também exigimos que os desenvolvedores pedissem nossa aprovação antes que eles pedissem qualquer dado sensível das pessoas.”

O executivo disse que em 2015 soube pelo The Guardian que a Cambridge Analytica tinha usado dados sem o consentimento dos usuários. O Facebook então baniu o aplicativo da plataforma e exigiu que a empresa confirmasse que eles tinham apagados todos os dados dos usuários. Segundo Zuckerberg, a empresa confirmou a exclusão.

Por fim, o fundador disse que soube por meio das reportagens publicadas nessa semana que a empresa de análise de dados não apagou as informações como tinha dito e, por isso, o Facebook proibiu a companhia de usar seus serviços. Segundo Zuckerberg, a Cambridge Analytica concordou em sofrer uma auditoria por uma empresa contratada pela rede social.

Zuckerberg disse que entende que o episódio quebrou a confiança “entre o Facebook e as pessoas que partilham os seus dados conosco”. “Embora esse problema específico envolvendo a Cambridge Analytica não possa acontecer com novos aplicativos atualmente, isso não muda o que aconteceu no passado”, afirmou.

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https://www.osul.com.br/o-facebook-vai-restringir-o-acesso-aos-dados-pessoais-de-usuarios/ O Facebook vai restringir o acesso aos dados pessoais de usuários 2018-03-22
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