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Colunistas O Fundo é mais embaixo – 2

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(Foto: Antônio Cruz/ABr)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Dilma Rousseff e Eduardo Cunha romperam numa manhã em que ela o chamou para conversar. O então líder do PMDB foi ao Palácio do Planalto e foi recebido pela então presidente da República de pé na porta do gabinete, brava, que soltou: “Quero saber o que o senhor quer com o [fundo de pensão] Real Grandeza!”. E Cunha, que não leva desaforo, soltou: “O mesmo que você e Lula querem com todos os outros fundos”. Virou as costas e sapateou de volta ao Congresso. Agora, a PF (Polícia Federal) terá a chance de saber o que todo mundo queria com Previ, Petros, Funcef, Postalis, etc. Porque o rombo ficou.

Dia D

Há testemunhas oculares deste rompimento de Dilma e Cunha. Esse dia, de que não se tem a data certa, em 2014, foi o início do impeachment da presidente.

Tiro certo

A Taurus é suspeita de vender armas a um traficante ienemita, que financiou a guerra civil em seu país. Sabem quem é a maior acionista da Taurus? A Previ.

Pimenta na língua

O comando da Previ repetia que o fundo era superavitário e estava bem, ao contrário dos “colegas” – e ainda zombava. Segundo a PF, seu rombo é de 16 bi.

PF no House of Feliciano

Sem alarde – ele decretou segredo de Justiça – o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou para o Supremo Tribunal Federal há alguns dias o pedido para a Corte abrir inquérito e investigar o deputado federal Pastor Marco Feliciano na denúncia de tentativa de estupro e agressão. A Corte está surpresa com o que já leu no relatório.

Dois pesos

A polícia de São Paulo pediu a prisão preventiva de Patrícia Lélis por tentativa de extorsão, mas não viu crime de favorecimento pessoal do ex-chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, ao oferecer R$ 50 mil pelo seu silêncio. Bauer é aposentado da polícia paulista. Patrícia, em SP, virou claramente a vilã ao tentar se vender.

Outra Lava-Jato

Quem já leu a prévia dos documentos apreendidos e o tamanho do rombo – e de gente enrolada ainda solta – crava que a roubalheira nos fundos de pensão das grandes estatais federais pode chegar a R$ 100 bilhões.

Feira do Automóvel

Uma Mercedes SLK, um Porsche Cayenne conversível e uma BMW são as valiosidades que desfilam pelo estacionamento da ANTT. O mais barato custa R$ 250 mil.

Sinal verde

Causam incômodo na ANTT as visitas constantes da turma da Associação de Empresas de Transporte Interestadual de Passageiros. E a amizade com gestores da fiscalização.

A suplente

O caso da balconista de Jundiaí Alyne Zolin, 25 anos, que assumirá cargo de vereadora com um voto apenas (e não foi o dela) nem Dracena (SP) é a maior prova de que é urgente o fim das coligações partidárias nas campanhas. O vereador titular foi cassado.

Perdeu, Fedex

A direção dos Correios ganhou elogios do COI sobre a logística dos Jogos do Rio. Ao realizarem com exclusividade o serviço, barraram a gigante Fedex, entre outras, e ganharam a confiança do mercado internacional.

“Casório” à força

São números tristes e até um caso surpreendente. No biênio 2014/15, o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Rio de Janeiro registrou 178 vítimas. Entre elas, um caso de “casamento servil”, dois para exploração sexual e 175 para trabalho escravo.

Alerta geral

A campanha do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas é veiculada em 15 estações de metrô, um trabalho da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. Cartazes alertam a população para os tipos de crimes e aliciadores.

Ponto Final

“O PMDB, que sempre foi martelo, agora será bigorna.” – Do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), depois do racha causado na base pela votação que manteve os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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