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Brasil O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, reagiu ao relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras e disse que querem destruir a reputação de Bolsonaro

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Ao se irritar com questionamentos de repórteres, Onyx abandonou entrevista coletiva. (Foto: Bernardo Hélio/Agência Câmara)

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta sexta-feira (7) que a divulgação de um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que indicou movimentação financeira atípica de um ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) é uma tentativa de destruir a reputação do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

“Setores estão tentando destruir a reputação do sr. Jair Messias Bolsonaro. No Brasil, a gente tem que saber separar o joio do trigo. Nesse governo é trigo. (…) Onde é que estava o Coaf no mensalão, no petrolão?”, disse ele, irritado, ao ser questionado por repórteres.

O documento aponta que o ex-assessor parlamentar e policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Uma das transações seria um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Pressionado a esclarecer a origem do dinheiro, Onyx disse: “Eu lá sou investigador? Qual é a origem do dinheiro? Quanto o senhor [repórter que havia feito a pergunta] recebeu este mês?”.

Em seguida, ele abandonou entrevista coletiva.

Mais cedo, em seu discurso durante almoço com empresários promovido pelo grupo Lide, o futuro ministro havia pedido uma trégua com a imprensa.

“Lamentavelmente, existem algumas áreas da imprensa brasileira que abriram francamente um terceiro turno”, afirmou aos jornalistas.

“É importante fazer um grande pacto pelo Brasil. Nós não recebemos um cheque em branco. Sabemos que temos oposição, que temos que respeitar. Sabemos que temos tido todo o respeito com a imprensa brasileira. Mas é importante, do ponto de vista do futuro do país, que possamos construir propostas.”

Onyx afirmou ainda que não teme as investigações no STF (Supremo Tribunal Federal) contra ele por suspeita de caixa dois e que reitera a afirmação de Bolsonaro (PSL), que disse que usará sua ‘caneta Bic’ e demitirá seu braço direito caso as denúncias sejam robustas.

“Se tem um cara tranquilo sou eu. Primeiro, já me resolvi com Deus, o que é importante para mim. Segundo porque, agora com a investigação autônoma, que não é nem inquérito, vou poder esclarecer definitivamente. Nunca tive envolvido com corrupção. A gente não pode ser hipócrita de querer misturar financiamento e o não registro de um recebimento de um amigo, que esse erro eu cometi”, afirmou.

“Gosto tanto da caneta Bic dele [Bolsonaro] que subscrevo a declaração”, completou o futuro ministro, que falou a jornalistas nesta sexta (7), após discursar a uma plateia de empresários em um hotel de luxo em São Paulo.

O encontro também teve a presença do governador eleito em São Paulo, João Doria (PSDB-SP), e da deputada eleita Joice Hasselmann (PSL-SP).

O evento lotou um salão do hotel de luxo Four Seasons, na zona Sul de São Paulo. Antes de começar o almoço, a organização reproduziu na íntegra o hino nacional, acompanhado de uma projeção mostrando imagens da infraestrutura, agropecuária e pontos turísticos do País.

A ideia do encontro era mostrar as propostas econômicas do governo Bolsonaro.

Durante sua fala e um debate posterior, Onyx, que disse ter substituído a presença do futuro ministro da Economia Paulo Guedes, que estava doente, afirmou que a próxima gestão terá compromisso com o liberalismo econômico, a segurança jurídica e com reformas importantes para a economia. Também afirmou que Guedes poderia dar mais detalhes em um encontro futuro com o grupo.

Em diversos momentos de sua fala, foi bastante aplaudido pelos empresários.

Moro

Em Brasília, onde anunciou mais dois integrantes de sua equipe, o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, não quis comentar o assunto. Ao ser questionado, Moro apenas acenou com tchau e continuou a caminhar para ir embora.

O futuro ministro anunciou o novo diretor da Polícia Rodoviária Federal, Adriano Marcos Furtado, atualmente no Paraná, e o titular da secretaria de Defesa do Consumidor, que será o advogado Luciano Timm, do Rio Grande do Sul.

 

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