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Brasil O futuro ministro da Defesa já trabalhou com os ex-presidentes Dilma e Collor

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"Tem se alardeado que a situação está fora de controle. Não está mesmo. Já tivemos picos de queimadas em outros anos muito maiores do que esse ano aqui", disse o ministro da Defesa, Azevedo e Silva. (Foto: EBC)

O general da reserva Fernando Azevedo e Silva foi escolhido na terça-feira (13), como o futuro ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro. Em 2011, ele foi nomeado pela então presidente Dilma Rousseff (PT) para comandar a Autoridade Pública Olímpica. O militar, que ajudou na formulação de propostas para a campanha do presidente eleito, é atualmente assessor do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli.

A escolha de Azevedo e Silva é estratégica para Bolsonaro. O general, que foi para reserva este ano, é visto como interlocutor capaz dentro da instituição. Ele já fez a ponte com o Congresso durante o governo de Fernando Collor. O general foi ajudante de ordens do ex-presidente e, posteriormente, foi chefe da assessoria parlamentar do comandante do Exército. Chegou ao Alto-Comando, sendo depois chefe do Estado-Maior, até ir para a reserva.

Durante as eleições, Azevedo e Silva assumiu um posto de assessor do presidente do Supremo, Dias Toffoli. O movimento político foi visto como um garantidor do Alto-Comando do Exército contra ameaças de ruptura do processo eleitoral. Toffoli convidou Azevedo para compor sua assessoria antes mesmo de assumir o comando do Supremo, em 13 de setembro, por indicação do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas.

Azevedo e Silva nasceu na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se aspirante a oficial de Infantaria em 14 de dezembro de 1976. O general foi contemporâneo de Bolsonaro na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), onde o presidente eleito concluiu o curso de formação em 1977, um ano depois de seu futuro ministro. Chegou ao posto de general do Exército em 2014, e passou para a reserva em 2018.

Entre os postos que ocupou na carreira militar estão o de comandante militar do Leste e chefe do Estado-Maior do Exército. Azevedo e Silva, assim como Bolsonaro, tem formação de paraquedista. O futuro ministro exerceu funções de instrutor e serviu na Presidência da República e no Gabinete do Comandante do Exército, como chefe da assessoria parlamentar e como subchefe de gabinete.

No exterior, desempenhou a função de Chefe de Operações na Missão de Paz da ONU, no Haiti. Já no posto de general, Azevedo e Silva comandou a Brigada de Infantaria Paraquedista e o Centro de Capacitação Física do Exército. Em 2015, foi Comandante Militar do Leste. Ao longo da sua vida militar, foi agraciado com 17 (dezessete) condecorações nacionais e 4 (quatro) estrangeiras.

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O anúncio de Azevedo e Silva foi feito via Twitter, pouco depois de Bolsonaro chegar em Brasília para mais uma série de reuniões de transição. Inicialmente, o plano do presidente eleito era dar a pasta ao general Augusto Heleno, mas o militar acabou alocado no Gabinete de Segurança Institucional.

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