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Brasil O general Augusto Heleno minimizou a fala de Bolsonaro. Para o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, as Forças Armadas “são um baluarte da democracia”

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Heleno participou de transmissão ao vivo com Bolsonaro no Facebook. (Foto: Reprodução/Facebook)

O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, disse que não viu polêmica na declaração do presidente Jair Bolsonaro de que a democracia e a liberdade só existem quando os militares assim o desejam. “As Forças Armadas são o baluarte da democracia e da liberdade”, declarou à imprensa.

“Não vi polêmica na manifestação do presidente”, reiterou. “Não vi nada demais nessa declaração. Ele estava fazendo apenas um discurso em comemoração aos 211 anos do corpo de fuzileiros navais e ele falou o que todo mundo sabe. É assim, historicamente, em todos os países do mundo.”

Mais tarde, no início da noite, Augusto Heleno participou de uma transmissão ao vivo no Facebook, com 33 minutos de duração, no perfil oficial de Bolsonaro na rede social. O chefe do Executivo, que costuma realizar as suas “lives” sozinho na maioria das vezes, convocou Heleno e o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, também militar, para acompanhá-lo.

“As as palavras do presidente Bolsonaro foram de improviso, colocadas exatamente para aqueles que amam sua pátria, e que vivem diariamente a manutenção da democracia e da liberdade”, frisou o chefe do GSI.

Mourão

A opinião de Augusto Heleno corroborou a do vice-presidente e também general da reserva Hamilton Mourão, que horas antes havia sido taxativo ao dizer que Bolsonaro foi mal interpretado. “O que que o presidente quis dizer? Ele somente falou que onde as Forças Armadas não estão comprometidas com democracia e liberdade, esses valores morrem. É o que acontece na Venezuela, por exemplo. Lá, as Forças Armadas rasgaram esses valores.”

Questionado se a fala de Bolsonaro teve um tom ameaçador, Mourão negou. Para ele, o Brasil é um exemplo do comprometimento dos militares com esses princípios: “Onde as Forças Armadas não são comprometidas com democracia e liberdade, elas não subsistem”.

Mourão não quis responder sobre outros temas, como as postagens controversas de Bolsonaro durante o Carnaval. No que se refere às críticas feitas a ele pelo escritor Olavo de Carvalho – espécie de “guru da nova direita brasileira” – ele apenas sorriu, despedindo-se das câmeras e microfones. “Beijinhos”, finalizou.

“Respeito à família”

O discurso de Bolsonaro foi realizado durante a cerimônia comemorativa ao 211º aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, na Fortaleza de São José da Ilha de Cobras, no Centro do Rio de Janeiro. Em quatro minutos, ele também abordou temas como aposentadoria dos militares e disse que a sua vitória na eleição do ano passado deu a ele “uma missão”.

“Essa missão será cumprida ao lado das pessoas de bem do nosso Brasil, daqueles que amam a pátria, daqueles que respeitam a família, daqueles que querem aproximação com países que têm ideologia semelhante à nossa, daqueles que amam a democracia”, ressaltou. Foi quando fez a manifestação que gerou a mais recente polêmica de seu governo: “Democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas assim o querem”.

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