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Brasil O general Hamilton Mourão defende os ministros Paulo Guedes e Sérgio Moro

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"Nosso governo não é antidemocrático", declarou o general gaúcho. (Foto: Romério Cunha/VPR)

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, almoçava, na semana passada, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar solucionar a crise com o então secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, quando o presidente Jair Bolsonaro telefonou e resolveu a questão. Cintra estava fora do governo. A cena relatada por Mourão mostra algo que, na avaliação do vice-presidente, vale para o todo o governo: “Uma coisa que todo mundo precisa entender é:  quem é o decisor? O presidente Jair Bolsonaro. A gente pode ter um monte de ideias, mas a palavra final é dele”, disse com tranquilidade.

O fato de o presidente ter a palavra final, segundo Mourão, não pode ser confundido com um governo autoritário: “Nosso governo não é antidemocrático”. Tampouco passar a ideia de que há espaço para qualquer atitude de confronto em relação aos outros Poderes, por mais que os tuítes de Carlos Bolsonaro possam sugerir algo nesse sentido.

“Se o Carlos fosse Carlos Silva, vereador em Quixeramobim (CE), e falasse isso, alguém estaria dando bola? Ninguém. Agora, como ele tem o sobrenome Bolsonaro e é vereador do Rio de Janeiro, o pessoal diz: “Oh, meu Deus do céu, a família Bolsonaro quer tomar o poder no Brasil”. Não é assim.

Em entrevista, ele foi incisivo ao dizer que as Forças Armadas nunca quiseram ter protagonismo no governo e, àqueles que temem riscos de retrocessos na democracia, avisou: “Não há espaço para isso”. Adepto das franquezas no trato, o general foi ainda mais direto quando se referiu à questão da Amazônia. “A gente terminou reagindo com o fígado em vez de reagir com a razão”, admitiu.

O general gaúcho defendeu as atuações dos ministros Paulo Guedes e Sérgio Moro. “O Moro é uma pessoa acostumada a sofrer pressão. Um homem que, ao longo dos últimos seis anos, sete anos, vem trabalhando em um ritmo, vamos dizer assim, forte, com pressões, com riscos de vida, com pressão sobre a família dele. Ele não se abala com essas cosias. Ele é muito tranquilo. Mas muito tranquilo mesmo”, afirmou.

Sobre eventuais erros de Bolsonaro, no entanto, ele evitou comentar: “Não compete a mim, publicamente, tecer críticas a ele. Estaria sendo desleal e canalha se fizesse isso”.

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