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Mundo O governo brasileiro não reconhece a declaração de independência da Catalunha

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Posição foi informada em nota do Ministério das Relações Exteriores. (Foto: MRE/Divulgação)

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil rejeitou neste sábado a declaração unilateral de independência realizada pela Catalunha e se disse favorável a que a crise política entre Barcelona e Madri seja solucionada através do diálogo e com respeito à Constituição Federal da Espanha.

Em um breve comunicado, o Itamaraty defendeu a necessidade de diálogo, “com base no pleno respeito à legalidade constitucional e na preservação da unidade do Reino da Espanha”. A manifestação brasileira segue o exemplo de diversos outros países da comunidade internacional.

Na sexta-feira, o parlamento regional da Catalunha aprovou uma declaração unilateral de independência que, horas depois, levou o Executivo espanhol a adotar uma série de medidas, com a aprovação do Senado, a fim de recuperar a legalidade constitucional.

Dentre as ações, previstas no artigo 155 da Constituição espanhola, figura a destituição de todo o gabinete do presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, e a convocação de eleições autônomas para o dia 21 de dezembro, conforme o anúncio feito pelo primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy.

Em uma declaração gravada e divulgada neste sábado, Puigdemont pediu à população da Catalunha que faça uma “oposição democrática” e “cívica” ao Executivo espanhol. Pouco antes da declaração, fontes independentistas catalãs reiteraram que o seu governo não se dá por destituído e planeja manter suas atividades.

Evo Morales

Também por meio de nota, o Itamaraty confirmou o adiamento da visita oficial que o presidente da Bolívia, Evo Morales, faria ao Brasil nesta segunda-feira. Uma nova data será acertada entre as chancelarias dos dois países.

A programação da visita oficial de Evo previa recepção no Palácio do Planalto, reunião bilateral e um almoço com o presidente Michel Temer no Palácio do Itamaraty. No entanto, Temer passou por cirurgia na próstata na sexta-feira e, conforme o cardiologista Roberto Kalil Filho, deve ter alta na segunda-feira e retornar ao trabalho em Brasília no meio da semana.

Antes do adiamento da reunião, Morales publicou em sua página no Twitter uma foto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma mensagem de parabéns pelo aniversário de 72 anos, que aconteceu na última sexta-feira.

Na mensagem, Morales chama Lula de “irmão” e deseja mais anos de luta. “Irmão Lula, mais um ano de vida, mais um ano de luta anti-imperialista, como trabalhador atuando pelo seu povo”, diz a mensagem.

Durante o processo de impedimento da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2016, a autoridade boliviana foi um dos presidentes sul-americanos que acusaram o Congresso Nacional de promover um “golpe”. Na ocasião, Morales apontou em redes sociais um “golpe congressista e judicial” no Brasil e logo retirou seu embaixador do Brasil, após a destituição de Dilma, num gesto de protesto. O Brasil fez o mesmo, mas não houve rompimento de relações diplomáticas.

 

tags: Brasil

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