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Brasil O governo brasileiro não sabe quem representará o País nas comemorações dos cem anos da Organização Internacional do Trabalho, em Genebra

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Mourão (E) tem sido alvo de críticas de Olavo, que é considerado o guru da ala ideológica do governo de Bolsonaro (D). (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O jornalista Jamil Chade conta em sua coluna no Uol que o governo brasileiro não sabe quem representará o País nas comemorações dos cem anos da OIT (Organização Internacional do Trabalho), marcadas para junho em Genebra.

O evento contará com algumas dezenas de chefes de Estado e de governo e promete ser concluído com uma declaração sobre o futuro do trabalho no mundo.

Uma das sugestões apresentadas internamente no governo foi de que a conferência fosse colocada na agenda do vice-presidente, Hamilton Mourão.

Com uma representação de alto nível hierárquico, o Brasil seria colocado para discursar nos primeiros dias do evento, com plateia cheia e ao lado dos demais chefes-de-estado.

Mas a proposta esbarrou em resistências em Brasília, principalmente diante de avaliações de certos grupos de que Mourão estaria ocupando uma posição de protagonismo.

Por enquanto, portanto, a ideia de o Brasil ser representado por Mourão foi congelada.

Seja qual for o representante brasileiro, a cúpula da OIT promete ser palco de um debate intenso sobre o Brasil. Já no início de maio, a CUT e as demais centrais sindicais brasileiras serão recebidas pelo diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, Guy Ryder.

“Entre as medidas do governo brasileiro que serão denunciadas estão: a reforma da Previdência, que se aprovada pelo Congresso Nacional vai aumentar o tempo de contribuição e diminuir o valor do benefício, jogando milhões de aposentados na miséria; a MP (Medida Provisória) Nº 873, que proíbe o desconto em folha salarial das contribuições sindicais, com a clara intenção de asfixiar financeiramente os sindicatos e, a reforma Trabalhista de Michel Temer, que retirou 100 direitos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)”, alertou a CUT.

“Por isso, é importante denunciar junto à diretoria-geral da OIT os ataques aos sindicatos e a toda classe trabalhadora brasileira”, afirma Lisboa, que também é membro do Conselho de Administração da OIT.

Prêmio pelo combate ao trabalho infantil

A Iniciativa Regional América Latina e o Caribe Livres de Trabalho Infantil recebeu o “Prêmio Inovação” da Organização Internacional do Trabalho, em reconhecimento à sua contribuição na promoção do trabalho decente.

As brasileiras Fernanda Barreto Ribeiro e Maria Cláudia Mello da Silva Falcão, coordenadoras de programas da OIT e integrantes da Secretaria Técnica da Iniciativa, receberão em maio o prêmio na sede da Organização, em Genebra.

A edição deste ano do prêmio marca o centenário da OIT e teve número recorde de indicações. Os vencedores receberão a homenagem em 6 de maio, durante uma cerimônia na sede da OIT, em Genebra, com a presença do diretor-geral da Organização, Guy Ryder. O evento será aberto a funcionários e terá transmissão ao vivo para todos os escritórios da OIT.

Fizeram parte do comitê de avaliação membros da sede da Organização, assim como funcionários de campo, representando diferentes níveis e setores. O processo foi liderado pelo diretor do Centro de Treinamento Internacional da OIT em Turim, na Itália, Yanguo Liu.

“Foi uma honra presidir o painel nesta segunda edição do prêmio. Fiquei impressionado e animado com o sucesso contínuo dessa iniciativa”, disse Liu. “O alto número de indicações mostrou como os funcionários da Organização estão fazendo a coisa certa — com ótimos exemplos de inovação, trabalhando juntos e sendo um exemplo para os outros”, declarou.

“Analisar as nomeações me deu uma visão mais aprofundada da cultura organizacional e do espírito compartilhado por tantas equipes da OIT em todo o mundo. Este espírito é um reflexo dos valores da Organização e é um elemento-chave do nosso sucesso”, concluiu.

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