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Mundo O governo britânico anunciou que vai analisar a liberação do uso de maconha medicinal

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Pesquisas sobre a planta envolvem poucos pacientes e pouco tempo de acompanhamento. (Foto: Reprodução)

O governo britânico anunciou nesta terça-feira (3) que vai ampliar os estudos sobre o uso medicinal da maconha e abriu a possibilidade de autorizar a prática em todo o país.

A decisão acontece após Sally Davies, diretora do Escritório Médico britânico (responsável por aconselhar a primeira-ministra Theresa May na área de saúde), concluir uma análise das pesquisas publicadas sobre o assunto.

Segundo ela, os estudos já realizados até o momento mostram que o uso medicinal da maconha pode ser benéfico em alguns casos.

“A diretora do Escritório Médico conclui que há evidências do benefício terapêutico para algumas condições médicas”, disse um porta-voz da primeira-ministra, que afirmou que a questão agora deverá ser aprofundada.

Com isso, caberá agora a uma comissão que analisa as consequências do uso de drogas estudar o assunto e recomendar ao governo se a prática deve mesmo ser legalizada, levando em conta questões de saúde e sociais. Não há previsão ainda de quando isso possa ocorrer, mas a tendência é que seja em breve.

O governo de May anunciou no último dia 19 que Davies e o Ministério do Interior iriam conduzir uma análise para determinar se o uso medicinal da maconha poderia ser autorizado – a primeira-ministra afirmou que a legalização do uso recreativo não está em discussão.

O assunto passou a ser debatido no país após a divulgação da história de duas crianças que usam o óleo de cannabis para atenuarem o efeito da epilepsia. Por isso, as famílias de Alfie Dingley, 6, e Billy Caldwell, 12, pediram ao governo a liberação do produto.

Pesquisa

Em junho, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou o desenvolvimento de um projeto de pesquisa para o uso medicinal da Cannabis sativa (maconha) no Brasil. A proposta prevê um conjunto de atividades, que vão desde análises de formas de cultivo da planta, metodologia para extração de substâncias ativas, testes clínicos e controle de qualidade até desenvolvimento do medicamento.

O trabalho prevê investimento de R$ 3,4 milhões – os R$ 400 mil iniciais seriam recursos da própria fundação. O restante deverá fazer parte de linhas de crédito disponíveis para a instituição a partir do próximo ano, de acordo com informações do coordenador do Grupo de Trabalho Cannabis Medicinal da Fiocruz, Hayne Felipe da Silva. O coordenador esteve reunido semana passada com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Adeilson Cavalcante.

A meta primordial do Grupo de Trabalho da Fiocruz é o desenvolvimento de um fitoterápico para epilepsia refratária, denominação dada para a forma da doença de difícil controle com medicamentos atualmente disponíveis no mercado.

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