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| O GOVERNO CAMINHA NA ZONA DE RISCO

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Plenário do Congresso

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A presidente Dilma Rousseff foi salva por seis votos nos descontos do 2º tempo da partida. A derrubada do veto presidencial ao reajuste salarial do Judiciário em sessão do Congresso, ontem à noite (dia 17), recebeu 251 votos de deputados federais e eram necessários 257, que correspondem à maioria absoluta.

Se o veto caísse, o custo para o governo seria de 5 bilhões e 300 milhões de reais em 2016. Com o escalonamento até 2019, atingiria 36 bilhões e 200 milhões de reais, de acordo com cálculos do Ministério de Planejamento.

A favor da manutenção do veto foram registrados apenas 132 votos, além de 11 abstenções.

Os defensores da gestão Dilma subiram com insistência à tribuna para dizer que não estava em jogo o mérito do projeto, mas um dos passos para atingir o ajuste fiscal, considerando que o déficit orçamentário de 2016 vai ultrapassar 100 bilhões de reais. Não sensibilizaram os 251 parlamentares defensores dos servidores, que lotaram as galerias da Câmara. Ao mesmo tempo, quiseram pôr o governo num brete.

O resultado de ontem demonstrou que o Palácio do Planalto não tem a maioria pretendida, o que indica a rejeição no futuro do projeto de recriação da CPMF, um peso a mais no bolso da população. O governo conta com aliados de ocasião, evidenciando a falta de articulação política. É flagrante a posição ambígua de partidos que ocupam ministérios e cargos de confiança. Desconsideram as medidas tidas como indispensáveis para o orçamento se equilibrar. Sozinha, a oposição não provocaria riscos.

Além da CPMF, há pela frente o andamento da reforma da Previdência para estabilizar gastos na proporcionalidade do Produto Interno Bruto e o limite constitucional para despesas públicas, um dos instrumentos vitais para o controle da inflação.

São grandes desafios que, por enquanto, têm apoio reduzido dos parlamentares, mais interessados na próxima eleição do que nas recomendações do ministro Joaquim Levy.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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