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Mundo O governo da Malásia acertou com uma empresa norte-americana a retomada das buscas ao avião que desapareceu em 2014, misteriosamente, com 239 pessoas a bordo

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Aeronave sumiu quando percorria a rota entre Kuala Lampur e Pequim. (Foto: Reprodução)

O governo da Malásia firmou acordo com uma empresa norte-americana de exploração para retomar as buscas aos destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines. A aeronave desapareceu no início de março de 2014, sobre o oceano Índico, quando percorria a rota entre Kuala Lampur e Pequim (China).

O sumiço do chamado “voo MH370”, que transportava 239 pessoas, é considerado um dos maiores mistérios da aviação mundial. A procura pelo avião foi interrompida em janeiro do ano passado por um consórcio que contava com a participação de especialistas da Austrália, China e da própria Malásia, sem qualquer resultado efetivo.

A nova tentativa de rastreamento e localização foi confirmada por uma entidade de apoio aos familiares das vítimas do acidente aéreo. O grupo reproduziu uma mensagem que recebeu por e-mail, informando que o governo malaio aceitou uma oferta da Ocean Infinity para reiniciar os trabalhos.

Por meio do acordo, a empresa aceitou ser paga pelo serviço somente se encontrar o que sobrou do Boeing. Um porta-voz das autoridades de Kuala Lampur não quis confirmar o envio da mensagem eletrônica, mas adiantou que, em breve, serão revelados oficialmente os detalhes das tratativas com esse objetivo. Já a Ocean Infinity não respondeu de imediato a pedidos de comentário à imprensa internacional.

Na quarta-feira a companhia disse que aproximou uma embarcação de uma possível área de busca. A embarcação partiu de Durban, na África do Sul, na terça-feira, e seguia para Perth, na Austrália, mostraram dados de tráfego marítimo.

Investigadores acreditam que alguém pode ter desligado o transponder da aeronave deliberadamente e depois desviado a rota para o Índico. Vários fragmentos de uma aeronave foram encontrados em ilhas do oceano e ao longo do litoral-leste da África, permitindo a confirmação que ao menos três itens pertenciam ao avião desaparecido.

“Inconcebível”

Em outubro do ano passado, o desaparecimento do Boeing da Malaysia Airlines  foi considerado um enigma “quase inconcebível”, de acordo com o relatório final dos investigadores, publicado na Austrália. O documento definiu como “socialmente inaceitável” que hoje em dia um avião comercial possa desaparecer sem que o mundo saiba o que aconteceu com o avião e com as pessoas que estavam a bordo.

O documento elaborado pelo Escritório Australiano para a Segurança nos Transportes (ATSB, na sigla em inglês), que lidera a busca que também contou com a participação da China e da Malásia, expressa sua “profunda tristeza por não ter localizado o avião nem as 239 almas que viajavam a bordo e ainda estão desaparecidas”.

O relatório descreve os detalhes da busca do MH370 e o trabalho realizado pela Austrália no rastreamento submarino. O avião foi procurado em uma área de 120 mil quilômetros quadrados no oceano Índico, ao largo da Costa Oeste da Austrália, sem resultados apesar do uso de dados de satélite da trajetória provável do aparelho, divergente da rota prevista.

“As razões para o extravio do MH370 não podem ser estabelecidas com certeza até que o aparelho seja encontrado”, disse a ATSB em seu relatório. A busca do avião é a maior operação da história e o Escritório admite que a investigação se tornou muito complicada pela falta de informações, reduzida no começo aos dados do desempenho do avião e as comunicações via satélite.

Depois, os especialistas recorreram a modelos teóricos para estabelecer qual poderia ter sido a trajetória, de acordo com os restos que foram encontrados durante este tempo, alguns dos quais passaram mais de dois anos no mar. Após três anos de investigação, no relatório de 440 páginas os especialistas dizem que “o conhecimento sobre o lugar onde poderia estar o MH370 é melhor hoje do que nunca antes”.

Em abril, a agência nacional australiana de busca (CSIRO) havia publicado um relatório em abril que afirmava que o MH370 estaria “provavelmente” ao norte de uma área já explorada de cerca de 25 mil quilômetros quadrados. A ATSB confirma esta hipótese depois de analisar dados de satélite de 23 de março de 2014 que mostram restos que poderiam pertencer ao MH370.

Em três anos, apareceram três partes do avião no Oceano Índico, ao longo da costa da África Oriental. A busca foi suspensa em 17 de janeiro até que aparecessem provas sólidas que permitissem retomar as operações.

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