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Mundo O governo de Donald Trump enviará um teste de alerta presidencial para todos os telefones celulares dos Estados Unidos

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Mensagem está prevista para esta quinta-feira. (Foto: Reprodução)

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviará uma mensagem a todos os celulares do país, a fim de testar um novo sistema público de alerta sobre emergências nacionais. A medida deve ser colocada em prática nesta quinta-feira.

De acordo com representantes da Casa Branca, as mensagens serão identificadas pelo título “Alerta Presidencial” e terão como remetentes a Fema (Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, na sigla em inglês). O órgão confirmou a estratégia por meio de um comunicado na semana passada.

Em 2016, último ano do segundo mandato do então presidente Barack Obama, ele assinou uma lei exigindo que a Fema criasse um sistema que permitisse aos presidentes dos Estados Unidos enviar alertas para telefones celulares, em questões de segurança pública, como desastres naturais ou incidentes de terrorismo em larga escala – como os atentados simultâneos de 11 de setembro de 2001.

Os usuários de celulares dos Estados Unidos não poderão desativar o sistema de alertas. O envio da mensagem está marcada para as 14h18min desta quinta-feira (com base nos relógios da Costa Leste dos Estados Unidos). Quem receber o aviso, vai ler algo como: “Este é um teste do Sistema Nacional de Alerta de Emergência Sem-Fio. Nenhuma ação é necessária”.

O anúncio sobre o teste ocorreu em meio a uma enxurrada de postagens da conta pessoal do presidente Donald Trump nos últimos dias, sobre o furacão Florence. Foram dezenas de mensagens contendo dicas de segurança e elogios aos esforços de seu governo e ao trabalho dos socorristas.

Adversários políticos de Trump avaliam, por outro lado, que o teste (cuja data foi anunciada inicialmente em julho pela Casa Branca) chegará em um momento politicamente sensível. Afinal, faltam menos de dois meses para as eleições dos representantes no Congresso Nacional norte-americano, marcadas para o dia 6 de novembro.

Denúncia

Nesse domingo, uma professora universitária tornou pública uma acusação contra o candidato de Donald Trump para integrar a Suprema Corte dos Estados Unidos. Ele teria tentado agredi-la sexualmente na década de 1980. A denúncia gerou pedidos da oposição para que prorrogue o voto de nomeação.

Christine Blasey Ford, professora da Universidade de Palo Alto, acusa Brett Kavanaugh, 53 anos, de tê-la atacado durante uma festa há quase quatro décadas, quando Kavanaugh, então estudante de um liceu nos arredores de Washington, estava “completamente bêbado”.

Ela havia detalhado as acusações contra Kavanaugh em cartas confidenciais a seu congressista e depois à senadora democrata pela California Diane Feinstein, que integra o Comitê Judicial do Senado.

Em entrevista publicada no jornal “Washington Post”, a professora disse que decidiu se apresentar publicamente porque sentia que “a sua responsabilidade cívica estava superando sua angústia e terror pelas represálias”, depois que os detalhes básicos da história apareceram na mídia americana na semana passada.

Kavanaugh emitiu uma declaração negando o incidente: “Eu nego de maneira categórica e inequívoca esta acusação. Não fiz isso na escola secundária nem em nenhum outro momento”.

Christine contou que a agressão aconteceu em um verão no início da década de 1980, quando Kavanaugh e um amigo, que estavam “bêbados”, a encurralaram em um quarto durante uma festa de adolescentes em uma casa no condado de Montgomery, subúrbio de Washington.

Kavanaugh a imobilizou em uma cama enquanto seu amigo observava, disse a mulher. Quando ela tentou gritar pedindo ajuda, Kavanaugh pôs a mão em sua boca. “Pensei que ele poderia me matar”, disse Ford, que agora tem 51 anos e vive no norte da Califórnia. “Ele estava tentando me atacar e tirar a minha roupa”, acrescentou.

Ela disse que finalmente conseguiu escapar quando outro colega de turma de Kavanaugh em sua prestigiada escola privada, Mark Judge, foi para cima deles. Nesse momento, os três caíram no chão e a mulher conseguiu sair do quarto, primeiro, para se trancar rapidamente em um banheiro, antes de fugir da casa.

A professora afirmou não ter contado nada sobre o ataque até 2012, quando o mencionou durante uma terapia para casais, ao lado de seu marido. As anotações do terapeuta da época não mencionam Kavanaugh pelo nome mas ecoam a denúncia, descrevendo um ataque de estudantes de “uma escola elitista” que se tornaram “membros muito respeitados do alto escalão de Washington”.

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