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Mundo O governo dos Estados Unidos mudou as regras para a caça de ursos no Alasca

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A temporada de caça a animais da espécie durou apenas 48 horas este ano. (Foto: Reprodução)

Em breve será permitido que os caçadores no Alasca utilizem armadilhas para ursos com toucinho ou gordura em áreas protegidas, já que a administração de Donald Trump planeja revogar as regras estabelecidas pelo governo de Barack Obama. O Serviço de Parques Nacionais (NPS, em inglês) apresentou na terça-feira (22) uma nova regulamentação, que cancela as medidas adotadas em 2015, quando foram proibidas várias práticas denunciadas por associações de defesa dos animais em áreas federais protegidas do Alasca.

“O NPS anunciou uma proposta para emendar sua regulamentação sobre caça e captura de animais em áreas protegidas do Alasca”.

“Esta proposta acabará com normas regulatórias aprovadas em 2015 que proíbem certas práticas” e visa padronizar as regras federais de caça com a legislação vigente no Alasca. A nova legislação, publicada no Diário Oficial, deve entrar em vigor em dois meses.

Na prática, voltará a permissão para utilizar cães na caça de ursos negros, o uso de iluminação artificial para capturar estes animais e seus filhotes nas tocas, e a utilização de toucinho, gordura e outros alimentos em armadilhas para ursos negros e pardos.

Ursos polares

Com seu branco manto de pelo, nariz de botão, dependendo do gelo do mar para sobreviver, os ursos polares são o autêntico pôster da mudanças climáticas. Mas neste momento em que a ciência do clima está sendo questionada nos mais altos níveis de governo, os que negam estas mudanças usam os ursos carismáticos para espalhar dúvidas sobre a ameaça do aquecimento global.

As evidências científicas de que o habitat do urso polar no Ártico está se aquecendo ao dobro da velocidade do restante do planeta são esmagadoras, e têm o respaldo de relatórios como o da Avaliação Nacional do Clima, que foi compilada por 13 agências federais americanas.

Em algumas regiões do Ártico, os cientistas documentaram declínios do número dos ursos polares e sinais preocupantes de sua deterioração física relacionada à perda do gelo marinho. Antes que o presidente Barack Obama deixasse o cargo, o seu governo definira a mudança climática provocada pelo homem como a maior ameaça à existência dos ursos.

Mas segundo os que negam o aquecimento global, os ursos polares estão em condições ótimas. Em sites como On Watts Up With That, Climate Depot e outros, que contestam a ciência do clima, os blogueiros insistem que a diminuição do gelo do Ártico faz parte de um ciclo de aquecimento natural sem qualquer relação com as atividades humanas. As previsões sobre os devastadores declínios das populações de ursos polares, afirmam, acabaram não se materializando.

Na realidade, afirmam muitos cientistas, os ursos foram cooptados pelos que negam a mudança climática, e em um artigo publicado na revista “BioScience”, de revisão dos pares, 14 renomados pesquisadores afirmam que os blogues negativos, com inúmeros seguidores, estão usando os ursos para espalhar a desinformação sobre as causas e consequências da mudança climática.

Os pesquisadores também destacaram o blog Polar Bear Science, de Susan J. Crockford, uma zoóloga canadense, como fonte fundamental de informações duvidosas sobre a situação dos ursos polares.

Os cientistas da atualidade concordam que o número de ursos polares declinará drasticamente à medida que o gelo do Oceano Ártico desaparecer, porque o urso usa o gelo como plataforma para caçar focas.

Alguns estudos mostraram mudanças preocupantes nas condições físicas dos ursos, no tamanho do seu corpo, na reprodução e nas taxas de sobrevivência, algumas das quais foram relacionadas à perda do gelo marinho e ao aumento dos dias em que o gelo não se forma.

Das 19 subpopulações de ursos polares no Círculo Ártico, três demonstraram declínios consideráveis, inclusive ursos no Mar de Beaufort do Sul ao largo da Costa do Alasca, e na Baia do Hudson Ocidental, no Canadá. Uma subpopulação registrou um aumento dos números, e os cientistas pouco ou nada sabem a respeito de nove das outras, que se encontram ou em território russo ou em localidade não monitoradas.

Os autores do estudo afirmaram que blogs contrários tendem a focalizar determinados dados ou a enfatizar lacunas no conhecimento científico, “sugerindo que tais incertezas lançam dúvidas sobre as tendências demográficas atuais ou futuras dos ursos polares”.

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