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Mundo O governo dos Estados Unidos pediu que os norte-americanos não usem celulares chineses

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Produtos das marcas chinesas Huawei e ZTE não serem utilizados. (Foto: Reprodução)

As agências de Inteligência dos Estados Unidos aconselharam os cidadãos norte-americanos a não utilizarem serviços e produtos das marcas chinesas Huawei e ZTE.

A recomendação foi dada durante um comitê de Inteligência do Senado por diretores de instituições como FBI, CIA e NSA. “Estamos profundamente preocupados com os riscos de permitir que qualquer companhia ou entidade comprometida com governos estrangeiros que não compartilham nossos valores ganhem posições de poder dentro de nossas redes de telecomunicações”, disse o diretor do FBI, Christopher Asher Wray.

Para ele, utilizar celulares chineses proporcionaria às empresas e ao governo chinês a capacidade de alterar informações, e até mesmo espionar as pessoas nos EUA. Mas, o governo dePequim rebateu acusando os Estados Unidos de protecionismo.

A Huawei, em setembro do ano passado, ultrapassou a Apple e começou a ocupar a segunda posição da maior fabricante de smartphones do mundo, ficando atrás apenas da Samsung. Porém, a empresa nunca conseguiu chegar ao mercado norte-americano, devido à “hostilidade” do governo americano com as fabricantes chinesas.

Alguns legisladores dos EUA estão pensando em criar um projeto de lei para proibir que funcionários do governo usem aparelhos chineses. “Hoje, o foco de minha preocupação é a China, especificamente, as telecoms chinesas como Huawei e ZTE que têm amplos vínculos com o governo chinês”, afirmou o senador Richard Burr, presidente do Comitê de Inteligência do Senado.

Depois de todo o rumor, a Huawei falou em nota que é vista como uma empresa confiável por governos e diversos clientes. E de que não apresentaria risco de segurança maior do que o de qualquer outra companhia de tecnologia.

Norma de espionagem

O Senado americano aprovou uma lei que estende a validade da controversa norma nacional de segurança, que outorga às agências de Inteligência amplos poderes para interceptar comunicações eletrônicas privadas.

Uma votação de 65 votos favoráveis e 34 contra definiu a renovação da Seção 702 da chamada lei Fisa. Como a medida havia sido aprovada pela Câmara de Representantes em 11 de janeiro, irá à Casa Branca para a sanção presidencial.

Esta legislação se tornou famosa ao ser revelada pelo ex-agente de inteligência Edward Snowden, que provou que as agências de espionagem usavam esses mecanismos para vigiar também cidadãos americanos, possibilidade que a lei proíbe especificamente.

O texto estabelece os mecanismos que autorizam às agências de inteligência a interceptar comunicações de cidadãos estrangeiros. No entanto, grupos da sociedade civil e até mesmo legisladores dos principais partidos políticos esperavam que a renovação da lei incluísse mecanismos de proteção dos dados dos cidadãos americanos.

O problema da lei é o mecanismo pelo qual cidadãos americanos detectados durante a espionagem a estrangeiros podem ser identificados (ou, como define a norma, “desmascarados”).

Por isso, foi tecido um acordo pelo qual se restringiu a capacidade de acesso do FBI aos milhões de dados interceptados pelas agências de espionagem sobre cidadãos americanos. A partir dessa renovação, os agentes do FBI precisarão de uma autorização judicial para utilizar esses dados diante de um tribunal.

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https://www.osul.com.br/o-governo-dos-estados-unidos-pediu-que-os-norte-americanos-nao-usem-celulares-chineses/ O governo dos Estados Unidos pediu que os norte-americanos não usem celulares chineses 2018-02-16
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