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Brasil O governo espera que os evangélicos impeçam a derrubada dos decretos sobre armas na Câmara dos Deputados

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Levantamento aponta que ao menos 53 senadores são favoráveis à proposta. Para a aprovação, é necessário o apoio de no mínimo 49 senadores. (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

A líder do governo no Congresso Nacional, Joice Hasselmann (PSL-SP), disse que irá conversar com integrantes da bancada evangélica para tentar impedir que a Câmara dos Deputados derrube os decretos sobre posse e porte de armas editados pelo presidente Jair Bolsonaro.

Na terça-feira (18), sete projetos que revogam as normas definidas pelo governo sobre armas foram aprovados no Senado. As propostas já chegaram à Câmara.

“Eu vou tentar trazer parte da bancada evangélica para apoiar esse decreto. E, obviamente, se há algum ponto específico que incomode, a gente vai debater, para que possamos costurar um consenso em torno desse decreto e aprovar. Agora, se houver alguma mexida nos projetos aprovados na terça, volta ao Senado”, disse a líder do governo.

Desde que o primeiro decreto sobre porte de armas foi editado, parte da bancada evangélica se posicionou contrária à medida do governo. O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), inclusive, chegou a costurar mudanças com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também chegou a dialogar com o ministro sobre o assunto.

Na Câmara, a análise dos projetos pode ser acelerada com a exclusão de uma etapa da tramitação. O rito normal seria a apreciação, em um primeiro momento, pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Mas, segundo o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), Maia poderia levar os projetos diretamente ao plenário. Ele tem dito a aliados que esse é o caminho mais provável.

Derrubada dos decretos

Votaram pela derrubada dos decretos de Bolsonaro os seguintes senadores: Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Alvaro Dias (Podemos-PR), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Cid Gomes (PDT-CE), Confúcio Moura (MDB-RO), Daniella Ribeiro (PP-PB), Eduardo Braga (MDB-AM), Eduardo Girão (Podemos-CE), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Esperidião Amin (PP-SC), Fabiano Contarato (Rede-ES), Flávio Arns (Rede-PR), Humberto Costa (PT-PE), Jaques Wagner (PT-BA), Jarbas Vasconcelos (MDB-PE), Jayme Campos (DEM-MT), Jean Paul Prates (PT-RN), Jorge Kajuru (PSB-GO), José Maranhão (MDB-PB), José Serra (PSDB-SP), Kátia Abreu (PDT-TO), Leila Barros (PSB-DF), Mara Gabrillo (PSDB-SP), Marcelo Castro (MDB-PI), Mecias de Jesus (PRB-RR), Omar Aziz (PSD-AM), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Otto Alencar (PSD-BA), Paulo Paim (PT-RS), Paulo Rocha (PT-PA), Plínio Valério (PSDB-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Reguffe (sem partido-DF), Renan Calheiros (MDB-AL), Renilde Bilhões (PROS-AL), Rodrigo Cunha (PSDB-AL), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Rogério Carvalho (PT-SE), Romário (Podemos-RJ), Rose de Freitas (Podemos-ES), Simone Tebet (MDB-MS), Styvenson Valentim (Podemo-RN), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Veneziano Vital do Rêgo (PDB-PB) ,Wellington Fagundes (PL-MT), Weverton (PDT-MA) e Zenaide Maia (PROS-RN).

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