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Brasil O governo federal expulsou 566 servidores públicos neste ano

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O número de expulsões em 2018 é o mais alto desde 2003. (Foto: Reprodução)

O governo federal expulsou 566 servidores públicos federais neste ano por irregularidades, de acordo com um levantamento divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Segundo a CGU, o principal motivo foi corrupção, que resultou na demissão de 371 pessoas, aproximadamente 65% dos casos.

O número de expulsões em 2018 é o mais alto desde 2003, quando o levantamento começou a ser feito. Ainda segundo a CGU, 467 demissões foram de servidores efetivos, 26 de cargos em comissão e 73 cassações de aposentadorias. De 2003 a novembro de 2018, 7.281 servidores federais foram expulsos.

O último levantamento da CGU, referente a 2017, apontou que 506 servidores foram expulsos por irregularidades. Nesse período, o principal motivo das expulsões também foi a corrupção, em 335 dos 506 casos (66%). Entre os atos relacionados à corrupção, a CGU aponta uso do cargo para proveito pessoal, recebimento de propina ou vantagens indevidas, utilização de recursos do local de trabalho em serviços ou atividades particulares, improbidade administrativa (ato de agente público contra a administração pública), lesão aos cofres públicos e ao patrimônio nacional.

Ações

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União recuperou para os cofres públicos R$ 7,23 bilhões por meio das ações de controle interno no governo federal em 2018. O número de economia efetiva faz parte do balanço das principais ações e resultados, apresentado em evento alusivo ao Dia Internacional contra a Corrupção, nesta quarta-feira (12), em Brasília (DF).

A apresentação, conduzida pelo ministro da Transparência e CGU, Wagner Rosário, também destacou iniciativas nas áreas de melhoria da gestão pública e de combate à corrupção, como monitoramento dos programas de integridade pública, números relacionados aos acordos de leniência e dados de punições a servidores federais por atos ilícitos. O balanço foi dividido em três eixos de atuação do órgão de controle: prevenção, detecção e punição.

No eixo de prevenção, um dos destaques ficou por conta do monitoramento dos programas de integridade do governo federal. Até o momento, já são 130 órgãos e entidades (ministérios, autarquias e fundações públicas) com unidades de gestão específicas e 91 com planos de integridade publicados.

Um dos destaques das ações de auditoria e fiscalização, responsáveis pela identificação de irregularidades no uso do dinheiro público, são as operações especiais. Em 2018, a CGU realizou 33 operações de combate à corrupção, em parceria com órgãos como Polícia Federal e Ministério Público Federal, que apuraram um prejuízo de R$ 298 milhões. Desde 2003, já são 353 ações investigativas e cerca de R$ 5 bilhões de danos ao erário. As principais políticas públicas afetadas são relacionadas às áreas de saúde e educação (69% das operações).

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