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Brasil O Governo quer impedir a venda de salgadinhos e refrigerantes nas escolas públicas

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Objetivo é reduzir acesso dos estudantes a alimentos ultraprocessados e frituras (Foto: Reprodução)

Os Ministérios da Saúde e Educação anunciaram uma parceria para tentar ampliar o monitoramento da obesidade entre alunos de escolas públicas e impedir a venda de alimentos como salgadinhos e refrigerantes. As ações incluem parcerias entre as redes de ensino e equipes de saúde para avaliar, pelo menos uma vez ao ano, o estado nutricional dos alunos da educação básica. Assim, aqueles que apresentarem excesso de peso ou obesidade podem ser direcionados para acompanhamento nas unidades básicas de saúde.

As medidas fazem parte da nova etapa do programa Saúde na Escola, que existe desde 2007. Hoje, 33,5% das crianças e adolescentes do País apresentam excesso de peso, segundo o Ministério da Saúde. Destes, 8,9% são obesos, de acordo com a pesquisa Erica, conduzida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pelo ministério. Essa avaliação ocorre quando o IMC (índice de massa corporal, equivalente ao peso dividido pela altura ao quadrado) é maior ou igual a 30 kg/m2.

Em outra medida, o governo irá propor às escolas que sejam feitas ações para reforçar o veto à venda de alimentos industrializados em cantinas que ficam dentro das escolas. “O escolar passa muito tempo dentro da escola em ambientes fechados. Quando tem muita oferta de refrigerante, salgadinhos, biscoitos recheados, eles passam a querer comprar e consumir mais esses alimentos”, afirmou a coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa.

Ela lembra que, hoje, já é proibido o uso de recursos públicos para oferta de merenda e demais alimentos que não sejam considerados saudáveis dentro das escolas públicas. “Mas a venda nas escolas ainda ocorre”, afirmou. “O trabalho que está sendo feito é para evitar que haja venda nas escolas em relação a alimentos ultraprocessados. Queremos que ao redor das escolas essa venda de alimentos com alto teor de sódio, açúcar e gorduras seja substituída para alimentos assados e sucos, por exemplo, com oferta de materiais [de orientação] e conscientização de pais e professores”, disse.

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https://www.osul.com.br/o-governo-quer-impedir-venda-de-salgadinhos-e-refrigerantes-nas-escolas-publicas/ O Governo quer impedir a venda de salgadinhos e refrigerantes nas escolas públicas 2017-04-26
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