Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo O governos de quase 200 países decidiram manter o acordo climático global apesar da saída dos Estados Unidos

Compartilhe esta notícia:

Plenária da 23ª Conferência das Partes sobre mudança do clima. (Foto: Divulgação/UN Climate Change)

Quase 200 nações mantiveram neste sábado (18) o acordo global de 2015 para combater as mudanças climáticas, após uma maratona de negociações ofuscadas pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país do acordo. As informações são da agência de notícias Reuters e do Ministério do Meio Ambiente brasileiro.

O primeiro-ministro de Fiji, Frank Bainimarama, que presidiu as conversas de duas semanas em Bonn, na Alemanha, disse que o resultado “ressalta a importância de manter o impulso e manter o espírito e a visão do nosso Acordo de Paris”.

Os delegados concordaram em iniciar em 2018 um processo para revisar os planos existentes que buscam limitar as emissões de gases de efeito estufa como parte de um esforço de longo prazo. A iniciativa foi batizada de “Diálogo Talanoa”, uma palavra fijiana para contar histórias e compartilhar experiências.

Além disso, os delegados progrediram no detalhamento das regras para o acordo de Paris de 2015, que busca acabar com a era dos combustíveis fósseis neste século. As regras devem ficar prontas até dezembro do ano que vem.

Muitos delegados disseram que o trabalho precisava seguir mais rápido.

Agora a caminhada está mais rápida, então todos os países precisarão realmente acelerar o ritmo a partir de agora”, disse o ministro do Meio Ambiente do Brasil, José Sarney Filho.

O pacto de Paris visa limitar o aumento nas temperaturas médias globais para “bem abaixo” de 2 graus Celsius acima dos tempos pré-industriais, idealmente em 1,5 grau para limitar a ocorrência de mais secas, inundações, ondas de calor e aumento do nível do mar.

Mas as políticas existentes caminham para causar um aumento de cerca de 3 graus até 2100. O Diálogo Talanoa seria um passo em direção a políticas mais apertadas.

O encontro de Bonn ocorreu sob a sombra da decisão de Trump em junho de se retirar do acordo de Paris e promover a indústria do carvão e do petróleo. Trump duvida que as emissões feitas pelo homem sejam a principal causa do aumento das temperaturas.

Brasil

Os resultados da política ambiental do Brasil foram apresentados à COP 23, que é o nome informal da 23ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Sarney Filho anunciou o lançamento do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), que permitirá ao país restaurar 12 milhões de hectares até 2030, conforme proposto na contribuição nacional ao Acordo de Paris. Além disso, o ministro destacou que tramita, no Legislativo, o projeto para instituir a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio).

A redução de 16% do desmatamento na Amazônia Legal também foi enfatizada pelo ministro e classificada como positiva pela comunidade internacional. Sarney Filho anunciou, em evento paralelo na COP 23, a redução de 28% do desmatamento em unidades de conservação federais. Ambos os dados foram registrados entre agosto de 2016 e julho de 2017. “Estamos satisfeitos com essa inversão da curva, mas queremos ir muito além disso”, declarou o ministro.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Filhote de urso invade pizzaria nos Estados Unidos
Crocodilo usa a sua cauda para saltar para fora da água
https://www.osul.com.br/o-governos-de-quase-200-paises-decidiram-manter-o-acordo-climatico-global-apesar-da-saida-dos-estados-unidos/ O governos de quase 200 países decidiram manter o acordo climático global apesar da saída dos Estados Unidos 2017-11-19
Deixe seu comentário
Pode te interessar