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Por Redação O Sul | 11 de maio de 2017
Um ano e meio após a assinatura do termo da colaboração do Grêmio com o clube chinês Black Panthers, quatro professores da Escola de Futebol do Tricolor embarcarão para o país asiático, a fim de inaugurar oficialmente a sede do parceiro e dar sequência à implantação da metodologia do time gaúcho no processo de formação de atletas.
O coordenador técnico William Mikhailenko viajou acompanhado do treinador André “Dedé” Mello (categoria sub-13) e dos preparadores físicos Pedro Lunelli e Lucas Zarth. A comitiva se instalará de forma permanente em Zhuhai, na província de Guangdong, que abriga o Black Panthers. A partir do mês que vem, os quatro gaúchos ocuparão um prédio cedido pelo governo local, incluindo estrutura administrativa, escritórios, salas de conferência para reuniões, debates e aulas teóricas.
De acordo com o diretor da Escola do Grêmio, Deco Nascimento, a aliança se deu a partir da autorização do governo chinês para que o mexicano Hugo Manzanilla, executivo do Black Panthers, buscasse parceiros nos maiores clubes do Brasil. “Fomos escolhidos devido ao reconhecimento como centro tradicionalmente formador de atletas desde 1969”, ressaltou.
Desde outubro de 2015, a iniciativa já contemplou cerca de 2 mil crianças em colégios públicas da China, onde o futebol faz parte do currículo estudantil. Com a chegada da delegação gremista em Zhuhai, esse número deve chegar a 10 mil. “O Grêmio se expande pelo mundo, é um emblema da marca, o que pode gerar parcerias futuras”, frisou na época o presidente tricolor Romildo Bolzan. “É também uma forma de agregar nossos valores ao futebol chinês e vice-versa.”