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Mundo O grupo dos sete países mais ricos do mundo libera 91 milhões de reais para a Amazônia e anuncia apoio a reflorestamento

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O G7 esteve reunido na cidade de Biarritz, na França, e as queimadas na região Amazônica se tornaram uma das principais pautas do encontro. (Foto: Reprodução de internet)

A cúpula do G7 chegou nesta segunda-feira (26) a um acordo para ajudar a combater as queimadas na Floresta Amazônica. Os líderes do grupo – formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – concordaram em liberar 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões) para a Amazônia. A maior parte do montante será usada para enviar aviões de combate a incêndios, informou uma fonte da Presidência francesa.

O grupo das sete maiores economias do mundo também decidiu apoiar um plano de reflorestamento de médio prazo que será divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em setembro, acrescentou um assessor presidencial. O presidente dos EUA, Donald Trump, não participou da reunião em que foi fechado o acordo. Mas o presidente francês, Emmanuel Macron, anfitrião da cúpula, afirmou que o colega americano apoia a iniciativa.

Segundo ele, Trump só não participou da sessão sobre biodiversidade porque tinha reuniões bilaterais agendadas para o mesmo horário. O G7 esteve reunido desde sábado (24) na cidade de Biarritz, na França, e as queimadas na região amazônica se tornaram uma das principais pautas do encontro. A reação do governo brasileiro diante da gravidade dos incêndios, que vieram a conhecimento do público na semana passada, provocou indignação internacional e uma onda de protestos.

Críticos acusam o presidente Jair Bolsonaro de dar “sinal verde” para a destruição da Amazônia, por meio de uma retórica antiambientalista e da falta de ações para coibir o desmatamento. Macron classificou as queimadas como uma “crise internacional” e pressionou para que o tema fosse priorizado na cúpula do G7 no fim de semana.

O que o Brasil está fazendo?

Inicialmente, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, minimizou os incêndios dizendo que eram consequência do período de seca. Depois, Bolsonaro sugeriu que organizações internacionais estariam por trás do aumento das queimadas, atuando em retaliação à redução de verbas repassadas pelo governo.

Somente três dias após a imprensa divulgar um aumento de 84% nos incêndios Bolsonaro fez uma reunião de emergência para discutir a criação de uma força-tarefa e o envio de tropas do Exército para controlar as chamas. No sábado (24), o Ministério da Defesa afirmou que 44 mil soldados estavam à disposição. Até domingo, sete Estados brasileiros haviam solicitado ajuda das tropas federais para debelar o fogo.

Aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) também começaram a ser usados no fim de semana para despejar água nas regiões de queimadas. Bolsonaro informou no domingo, por meio do Twitter, que aceitou a oferta de apoio do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para conter as queimadas.

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