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Brasil Marcelo Madureira teve que sair escoltado pela Polícia Militar por críticas a Bolsonaro

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"Não tenho medo de vaias", disse Marcelo Madureira em um ato no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/Facebook)

O humorista Marcelo Madureira teve que sair escoltado pela PM (Polícia Militar) de um ato organizado pelo Movimento Vem Pra Rua na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, por fazer críticas ao governo de Jair Bolsonaro.

Do alto de um carro de som, ele foi alvo de gritos de “fora” e “desce, teu carro é outro” por parte de manifestantes vestidos de verde amarelo e com camisetas que estampavam os rostos do presidente da República e do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

“Não tenho medo de vaias. Votei no Bolsonaro e vou criticar todas as vezes que for necessário. Como justificar uma aliança do Jair Bolsonaro com o Gilmar Mendes para acabar com a Operação Lava-Jato? É isso que está acontecendo”, disse Madureira antes de ter o microfone cortado.

Os organizadores apelaram ao público para “não dividir o movimento”. Pouco depois, Madureira desceu do carro de som e foi escoltado por policiais até um táxi, recebendo vaias de alguns e os parabéns de outros. “É uma minoria de pessoas que não sabem viver em um regime democrático. O governo está fazendo coisa errada”, disse o artista.

Liderando manifestações em mais de 60 cidades contra a Lei do Abuso de Autoridade no domingo (25), o Movimento Vem Pra Rua, de apoio à Lava-Jato, escolheu a casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como um dos dois pontos de concentração no Rio. Ele é visto pelo movimento como o comandante de uma manobra que levou à aprovação “a toque de caixa e de madrugada” do projeto no último dia 14.

Por volta das 10h30min de domingo, aproximadamente 80 pessoas se concentraram na porta da residência de Maia, na praia de São Conrado, aos gritos de “Fora Maia” e “Veta Bolsonaro”. Os manifestantes também levavam cartazes e faixas com inscrições como “Rodrigo Maia Inimigo da Lava-Jato” e “Botafogo apoia a corrupção”, em referência ao suposto codinome atribuído a Maia em planilha da Odebrecht.

O texto aprovado na Câmara define os crimes de abuso de autoridade cometidos por servidores públicos, militares, membros dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, do Ministério Público e dos tribunais ou conselhos de contas. A proposta lista uma série de ações que poderão ser consideradas crimes, com penas previstas que vão de prisão de três meses até quatro anos, dependendo do delito, além da perda do cargo e inabilitação por até cinco anos para os reincidentes.

Na ocasião, Maia disse que o texto aprovado é o mais justo por abranger todos os Poderes. “O texto é o mais amplo, onde todos os Poderes respondem a partir da lei”, destacou.

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