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Agro O IBGE estima uma redução de 5,3% na safra de grãos deste ano

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Das três principais lavouras de grãos do País, apenas a soja deverá ter alta em relação a 2017. (Foto: Coamo/Divugação)

A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2018 com uma redução de 5,3% na comparação com a produção do ano passado. Segundo estimativa de junho do LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), devem ser produzidas 227,9 milhões de toneladas de grãos no País neste ano – 0,1% ou 230 mil toneladas abaixo do estimado em maio.

Das três principais lavouras de grãos do País, apenas a soja deverá ter alta em relação a 2017, de 1,2%. As outras duas devem sofrer queda, de acordo com o IBGE: arroz, 7,2%, e milho, 15,9%. Assim como a soja, os demais cereais, leguminosas e oleaginosas pesquisados deverão ter alta na produção deste ano: caroço de algodão (23%), amendoim primeira safra (2%), amendoim segunda safra (14%), feijão primeira safra (3,1%), feijão segunda safra (3,2%), feijão terceira safra (1,8%), mamona (108,1%), aveia (23,7%), centeio (11,4%), cevada (49,2%), girassol (39,8%), trigo (33,6%) e triticale (9,6%).

Outros produtos

O levantamento também estima a produção de outras lavouras importantes do País, como a cana-de-açúcar, que de deverá ter alta de 0,5% em relação a 2017; o café, com crescimento previsto de 23,8% no período; e o tomate, com alta estimada de 3,5%. No entanto, há produtos relevantes para a agricultura nacional que deverão ter queda. É o caso da batata-inglesa (-11%), banana (-5%), laranja (-8,4%) e uva (-17,5%).

Conab

Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a colheita de grãos no Brasil na safra 2017/2018 deve chegar a 228,5 milhões de toneladas, com redução de 3,9% em relação à safra passada (237,7 milhões de toneladas). Mesmo assim, será a segunda maior da história.

Em comparação ao último levantamento, feito em junho, a produção diminuiu 1,2 milhão de toneladas. Segundo a Conab, a queda se deve aos impactos climáticos que reduziram a produtividade do milho da segunda safra. A previsão para o cereal é de produção total de 82,9 milhões de toneladas. A estimativa para a primeira safra é de 26,9 milhões de toneladas, com queda de 11,7%, e para a segunda é de 56 milhões de toneladas, com redução de 16,9%. “Reduções nas chuvas impactaram o potencial positivo na segunda safra”, disse o presidente da Conab, Francisco Marcelo Bezerra.

O destaque positivo foi a produção da soja, que pode chegar a 118,9 milhões de toneladas, com crescimento de 4,2% em relação à safra passada. O algodão de pluma registrou aumento de 28,5%, chegando a 1,9 milhão de toneladas. O feijão segunda safra e o trigo também registraram crescimento: 7,7% (1,3 milhão de tonelada) e 15% (4,9 milhões de toneladas).

Entre as culturas avaliadas, a soja registrou o maior volume de área semeada, com aumento de 33,9 milhões para 35,1 milhões de hectares. A área do algodão chegou a 1,2 milhão de hectares, com ganho de 236,9 mil hectares. O feijão segunda safra tem 1,5 milhão de hectares, com ganho de 108,3 mil hectares.

No caso do milho, houve redução de 5,5 milhões para 5,1 milhões de hectares, na primeira safra, e de 12,1 milhões para 11,6 milhões de hectares, na segunda.

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https://www.osul.com.br/o-ibge-estima-uma-reducao-de-53-na-safra-de-graos-deste-ano/ O IBGE estima uma redução de 5,3% na safra de grãos deste ano 2018-07-10
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