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Mundo O imperador do Japão, Akihito, abdicará do trono em 30 de abril de 2019

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Akihito completará 84 anos em 23 de dezembro. (Foto: Reprodução)

O imperador do Japão, Akihito, abdicará do trono no dia 30 de abril de 2019, informou o primeiro-ministro Shinzo Abe nesta sexta-feira (01). Após uma reunião entre Abe e Akihito, o primeiro-ministro fez um pronunciamento confirmando a data em que a lei que autoriza a saída do imperador será implementada.

Akihito sofreu com problemas de saúde nos últimos anos, incluindo uma cirurgia cardíaca e um câncer de próstata. Em agosto de 2016, ele indicou seu desejo de abdicar por sentir que não poderia mais cumprir com os seus deveres.

Em junho deste ano, o Senado aprovou a lei que liberava a sua renúncia. O sucessor será o filho mais velho, Naruhito, de 57 anos. Se mantida a previsão, Akihito abdicará depois de completar 30 anos no trono. A lei não vale para futuros imperadores. Também não há mudança em relação à permissão para que as mulheres possam assumir.

Funções

O imperador Akihito delegará todas suas funções públicas a seu herdeiro depois que se aposentar, disse o filho mais novo do monarca, o príncipe Akishino, reagindo aos temores de que um ex-imperador possa enfraquecer a posição de seu sucessor. Essa será a primeira abdicação no Japão ocorrida em quase dois séculos.

A Constituição japonesa define o imperador como um símbolo do Estado e do povo, sem poder político. Suas funções incluem cerimônias religiosas Shinto e tarefas determinadas constitucionalmente, como a abertura do Parlamento.

O reinado de 29 anos do octogenário Akihito também tem sido marcado por viagens a locais de desastres nacionais para animar os sobreviventes e ao exterior para curar as feridas de uma guerra disputada em nome de seu pai, o imperador Hirohito, que era considerado divino até a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial.

Alguns especialistas, lembrando exemplos de ex-imperadores que continuaram influentes, revelaram o temor de que a existência do antigo monarca possa minar o status simbólico do príncipe herdeiro Naruhito. “O imperador sempre pretendeu passar todas as suas funções públicas, incluindo atos de Estado, ao próximo imperador”, afirmou o irmão caçula de Naruhito, príncipe Akishino, em comentários publicados para comemorar seu 52º aniversário na quinta-feira.

“Mesmo que existam preocupações sobre uma ‘autoridade dupla’, se essa expressão é apropriada, posso dizer claramente que é impossível”, acrescentou. Uma lei aprovada em junho permite que Akihito, que completará 84 anos em 23 de dezembro, abdique, mas os detalhes ainda precisam ser acertados.

O filho mais velho de Akihito acrescentou  ainda que quer “desempenhar um papel para a casa imperial que corresponda às necessidades de cada era”. No mês passado, um painel do governo disse que o Japão poderia aprovar um projeto de lei excepcional para permitir que Akihito renuncie. Essa opção foi, no entanto, uma das várias apresentadas pelo grupo de especialistas encarregado de resolver essa questão delicada.

 

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