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Mundo O interior da Lua contém água, afirmam cientistas

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A Lua volta a despertar interesse para projetos de exploração espacial. (Foto: Reprodução)

A partir de dados coletados por satélite, pesquisadores da Universidade Brown afirmam que há água presa no interior de depósitos vulcânicos lunares. Os cientistas usaram espectrômetros para analisar a luz refletida pela superfície da Lua. Com isso, os pesquisadores conseguiram ter uma ideia da composição do solo e da radiação emitida conforme a área é aquecida, dados que posteriormente foram cruzados com as informações obtidas do material lunar coletado pelas missões Apollo.

Com os detalhados resultados em mãos, os cientistas americanos dizem ter encontrado vestígios de água em quase todos os grandes depósitos vulcânicos mapeados na superfície lunar. A partir de 2008, cientistas começaram a encontrar evidências de vestígios de água na Lua. A possível presença de água na Lua é importante para o melhor entendimento da formação lunar. Uma futura exploração lunar também poderia ser impactada pela descoberta, com a possibilidade de extração de água do solo. A pesquisa foi publicada na revista científica Nature Geoscience, nessa segunda-feira.

Leilão

1,8 milhão de dólares. Dá para comprar uma Lamborghini – e ainda sobraria dinheiro para um imóvel com uma bela garagem para guardá-la. Mas também dá para faturar, em um leilão, uma bolsinha de poeira branca da Lua made in U.S.A. pela grife Nasa. Vamos dar o braço a torcer: ela é uma relíquia e tanto. O invólucro, branco com zíper dourado, lembra os objetos carregados pelos astronautas no Planeta dos Macacos original, filme de 1968. Já o conteúdo – do qual restam apenas algumas partículas – foi coletado em 1969 por Neil Armstrong em pessoa, o primeiro homem a por os pés em nosso satélite natural durante a missão Apollo 11.

O item, que acabou nas mãos de um norte-americano anônimo, foi negociado na quinta-feira, aniversário de 48 anos do pouso do módulo Eagle. A responsável por organizar o leilão foi a Sotheby’s, empresa britânica fundada em 1744 e especializada em qualquer coisa que Neymar possa pagar com o salário de um mês – como carrões italianos, pinturas renascentistas e um vinho francês de US$ 232.692. No mesmo dia, para fazer juz aos festejos lunáticos, também foram leiloados outros 172 itens associados à corrida espacial da Guerra Fria. Entre eles, fotografias, maquetes e outros objetos históricos que já estiveram nas mãos de astronautas.

Segundo o New York Times, a oportunidade de adquirir a bolsa branca atraiu mais de cem pessoas de uma dúzia de países. Os lances podiam ser feitos por telefone, pela internet ou ao vivo, na sede em Manhattan. O dia comemorativo atraiu a atenção de um público sem renda média suficiente para comprar nada – uma funcionária de alto escalão da Sotheby’s afirmou à imprensa que várias crianças, fascinadas pela exploração espacial, visitaram o local e ficaram com os olhos brilhando diante dos quase 200 objetos.

A bolsa começou sua carreira na high society como objeto histórico de segunda classe. Costumava, é claro, ser propriedade da Nasa, que após retirar as pedras e amostras trazidas da Lua a doou para o Cosmosphere, um museu sobre exploração espacial no Kansas. Em 2002, o local encerrou suas atividades, e em 2003 a peça histórica foi encontrada e apreendida pela polícia na garagem do antigo proprietário do museu, que havia sido acusado de lavagem de dinheiro, roubo e fraude.

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https://www.osul.com.br/o-interior-da-lua-contem-agua-afirmam-cientistas/ O interior da Lua contém água, afirmam cientistas 2017-07-24
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