Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 22 de fevereiro de 2016
O Irã manifestou seu apoio ao acordo de grandes produtores de petróleo para limitar a produção da commodity, mas não informou se vai aderir aos termos do compromisso. Apesar de o país ter deixado sua participação em aberto, o apoio foi visto como algo positivo pelos mercados e, pelo menos no dia 17 deste mês, surtiu o esperado efeito nos preços, que encerraram em alta. O barril do petróleo tipo Brent, referência internacional, subiu 7,21%, a 34,50 dólares; enquanto o WTI avançou 2,48%, a 31,42 dólares.
“O fato de que eles tiveram uma reunião e de ela ter acabado cordialmente é razão suficiente para um ganho”, avaliou John Kilduff, da consultoria Again Capital.
Após passar duas horas com seus pares do Iraque, Catar e Venezuela, na quarta-feira passada, em Teerã, capital do Irã, o ministro do Petróleo iraniano, Bijan Namdar Zanganeh, falou com a imprensa de seu país e escolheu com cuidado as palavras para evitar mencionar a posição do governo: “Disseram que a Rússia, enquanto maior produtor de petróleo do mundo, Omã e outros países estão prontos para se juntar [ao acordo]. Este é um passo positivo, e nós temos uma visão positiva disso, este é um bom começo”.
A questão é que o Irã está ávido por aumentar suas exportações em 1 milhão de barris por dia nos próximos seis ou 12 meses para recuperar sua fatia de mercado, após o fim das sanções internacionais. (AG)